Governo ucraniano reconhece eliminação de chefe neofascista

O vice-ministros explicou em uma coletiva de imprensa que o extremias, conhecido também como Sachkó Biely (em ucraniano), ofereceu resistência armada durante sua captura, que resultou também em ferimentos a um policial.

De acordo com Ievdokímov, a organização armada dirigida por Sacha Biely cometeu atrocidades e atingiu com atos de banditismo e intimidação a ordem social em várias regiões do ocidente da Ucrânia.

Sob a liderança do criminoso, o Setor Direita, convertido recentemente em partido político, jogou um papel de protagonista nos ataques às forças de repressão e nos assaltos às sedes governamentais durante os protestos em Kiev, que conduziram ao golpe de Estado e à tomada armada do poder, em 22 de fevereiro, com apoio das tropas de choque ultranacionalistas e fascistas ucranianas.

Numerosos atos de vandalismo, entre outros crimes, puseram a cabeça do líder extremista a prêmio pelo novo governo do país. Segundo versão de ativistas ucranianos de esquerda, o novo governo resolveu queimar arquivos, e Sacha teria sido um dos primeiros alvos.

Fascistas pedem a cabeça de ministro

Por meio de nota em seu site, o Setor Direita exigiu nesta terça a renúncia imediata de Arsen Avakov, ministro do Interior nomeado pela Suprema Rada (parlamento da Ucrânia), e a detenção de todos os envolvidos no assassinato do cabecilha da organização.

"Não podemos assistir silenciosamente à ofensiva contra-revolucionária ativa do Ministério do Interior da Ucrânia", lê-se num texto postado no site do Setor Direita.

Muzychko foi morto a tiro ontem à noite por um policial, perto de um café nos arredores da cidade de Rivno. Em seu corpo foram encontrados vários ferimentos de bala.

Do Portal Vermelho, com agências