MST festeja chegada de médicos cubanos no Rio Grande do Sul 

Duante o ato, a representante dos médicos cubanos, Midiela Veiga, agradeceu a acolhida e afirmou que o compromisso do grupo é trabalhar até 2016, transformar o programa de Mortalidade Infantil nos moldes do programa cubano.

Para Midiela, o idioma nunca foi uma barreira para os médicos cubanos que participam de missões internacionais. “Vamos atender toda a população, independente de idioma ou cor”, garante.

“A vinda dos médicos, principalmente cubanos, é de fundamental importância não só para as periferias das grandes cidades, mas para as famílias camponesas, que vivem no interior do nosso país”, afirmou o representante da Via Campesina e dirigente do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), Romário Rossetto.

Os movimentos da Via Campesina Brasil apoiam a iniciativa do programa e consideram um instrumento importante para a construção de outra concepção de saúde, com enfoque na saúde preventiva e da família, em contraposição a saúde curativa e mercadológica.

Para o MST, apesar dos avanços econômicos do Brasil, o sistema de saúde brasileiro sofre com uma herança perversa na qual a lógica mercadológica prevalece.

Mortalidade Infantil

O representante da Associação Cultural José Marti do Rio Grande do Sul, Ricardo Haesbaert, também ressaltou a importância da vinda dos médicos cubanos para o Brasil e a solidariedade de Cuba com os povos do mundo.

“Conforme José Marti, ajudar não é apenas uma obrigação, mas faz parte da nossa felicidade. É o que estão fazendo, buscando garantir o acesso à saúde que deveria ser um direito universal. A população tem a possibilidade de ser protagonista junto aos profissionais de saúde”, afirma.

Com informações do Portal do MST