IBGE: avança percentual de trabalhadores com carteira assinada

O total de trabalhadores com carteira assinada cresceu um ponto percentual no 4º trimestre de 2013, em relação a igual período do ano anterior, e atingiu 77,1% dos empregados do setor privado, com aumento em todas as regiões do país. A taxa média de desemprego do brasileiro caiu para 6,2%. Os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicícios sobre o mercado de trabalho nacional foram divulgados nesta quinta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Emprego na indústria acumula queda

Os dados indicam ainda que, entre o quarto trimestre de 2012 e o quarto trimestre de 2013, foram criados 1,575 milhão de empregos nas cinco grandes regiões do país.

Em comparação com a terceiro semestre do mesmo ano (6,9%), o desemprego no país mostra queda de 0,7%, diferença idêntica se o parâmetro for o quarto trimestre de 2012. Em números absolutos, o Brasil tem hoje, neste dado mais recente, uma taxa de desocupação de 6 milhões de pessoas.

De acordo com o IBGE, o último trimestre do ano passado ainda representou uma taxa maior de desemprego na região nordeste (7,9%), enquanto o sul do país tem a menor faixa de população desocupada ao atingir o patamar de 3,8%.

Para efeito comparativo, o total de desocupados em todo o ano passado foi de 7,1%, contra 7,4% de 2012. A exemplo dos levantamentos anteriores, os jovens seguem sendo a classe com maior número de desempregados: 13,1% entre os que têm 18 e 24 anos – fato observado entre as cinco regiões do Brasil. Entre a faixa de idade de 25 e 39 anos e 40 e 59, este índice fica em 6% e 3,2% respectivamente.

População ocupada

A Pnad do IBGE verificou ainda nesta pesquisa, divulgada quinta-feira (10), que a população ocupada no último trimestre de 2013 é composta por 69,6% de empregados, 4,1% de empregadores, 23,2% por pessoas que trabalham por conta própria e 3% de trabalhadores familiares auxiliares. Além disso, neste mesmo período, 77% dos empregados do setor privado possuem carteira assinada, 1% a mais em relação ao 4º trimestre de 2012.

A Pnad Contínua do IBGE é mais abrangente que a Pesquisa Mensal de Emprego, por exemplo, que fechou o ano, por exemplo, com a taxa de desemprego em 4,3%. A PME, no entanto, investiga apenas a situação do emprego em seis regiões metropolitanas (São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife e Salvador).

A nova metodologia do IBGE, no entanto, registrada a cada três meses, investiga 211.344 domicílios distribuídos em cerca de 3.500 municípios, de todos os 26 estados e Distrito Federal. Desta forma, com a diferenciação por grau de instrução, idade e sexo, a Pnad Contínua seguirá apresentando dados inéditos a nível nacional.

Na pesquisa, é considerado apto ao mercado de trabalho a população com 14 anos ou mais de idade.

Fonte: Portal Terra
Matéria atualizada às 11h para acréscimo de informações da Agência Brasil