Moradores do Pavão-Pavãozinho protestam após morte de jovem

A Avenida Nossa Senhora de Copacabana e as ruas Barata Ribeiro e Pompeu Loureiro, em Copacabana, zona sul do Rio de Janeiro, foram interditadas na altura da comunidade do Pavão-Pavãozinho, na noite da última terça-feira (22), devido a um protesto de moradores pela morte do dançarino Douglas Rafael da Silva Pereira.

Protesto - Agência Brasil

Eles atearam fogo a objetos, fazendo barricadas em alguns pontos das vias. A estação do metrô na Rua Sá Ferreira, nas proximidades da favela, foi fechada.

O corpo de Douglas Rafael, 25 anos, foi encontrado dentro de uma escola municipal, na favela, por policiais da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP). Ele era morador na comunidade e se apresentava em programa de auditório da Rede Globo. A assessoria de imprensa do Comando de Polícia Pacificadora informou que a polícia foi chamada por moradores para retirar um corpo encontrado dentro da escola, que não tinha sinais de bala.

Segundo a ONG Justiça Global e a Rede de Comunidades e Movimentos Contra a Violência, com base em denúncia de moradores, a morte do rapaz foi consequência de espancamento, por policiais da UPP, na madrugada da última terça-feira (23).

Durante protesto, homem é encontrado morto

Um homem de aproximadamente 30 anos de idade chegou morto ao Hospital Municipal Miguel Couto, na zona sul do Rio. De acordo com a assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Saúde, ele morreu durante conflito entre moradores e policiais militares (PMs) em Copacabana, na altura da comunidade do Pavão-Pavãozinho.

A vítima chegou ao hospital sem qualquer documento de identificação e foi morto com um tiro na cabeça.

Fonte: Agência Brasil