FGV: Inflação segue com sinais de declínio por mais uma semana
O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), que influi na inflação oficial, fechou maio com alta de 0,52%, após avanço de 0,77% em abril, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta segunda-feira (2). Assim, o indicador também mostrou desaceleração ante a alta de 0,69% na terceira qua drissemana do mês.
Publicado 02/06/2014 15:06

Na comparação com a terceira quadrissemana de maio, o destaque ficou para o grupo Alimentação, cuja alta desacelerou para 0,45%, ante 0,81% na apuração anterior. Nesta classe de despesa, a FGV destacou o item hortaliças e legumes, que teve deflação de 1,42%, após alta de 0,91%.
Na semana passada, o Banco Central manteve a taxa básica de juros em 11%, depois de nove altas seguidas, mas deixou aberta a porta para a retomada do aperto monetário em breve, afirmando que a decisão foi tomada “neste momento”. O argumento entre dirigentes do BC é de que os efeitos da política monetária ocorrem com “defasagens” e que a recente inflação nos preços dos alimentos é temporária, e agora o mercado volta os olhos para a divulgação na quinta-feira da ata dessa reunião em busca de mais informações. Os cinco itens de maior pressão inflacionária foram: tarifa de eletricidade residencial (2,84%); tomate (13,51%); refeições em bares e restaurantes (0,62%); condomínio residencial (1,12%) e plano e seguro saúde (0,71%).
Nos demais grupos ocorreram elevações em nível acima da pesquisa anterior: educação, leitura e recreação (de 0,63% para 0,78%), com destaque para o encarecimento das diárias em hotéis ((de 0,29% para 1,34%) e em despesas diversas (de 0,74% para 0,93%), com alta puxada pelo jogo lotérico (de 4,43% para 7,29%).
Os cinco itens de maior pressão inflacionária foram: tarifa de eletricidade residencial (2,84%); tomate (13,51%); refeições em bares e restaurantes (0,62%); condomínio residencial (1,12%) e plano e seguro saúde (0,71%).
Em sentido oposto, os itens com as maiores quedas foram: batata-inglesa (-12,58%); alface (-10,89%); laranja-pera (-6,18%); móveis para residência (-0,61%) e aparelho de TV (-1,88%).
Fonte: Correio do Brasil