Prensa Latina faz aniversário como exemplo de jornalismo alternativo

 A Agência Informativa Latino-americana Prensa Latina celebrou nesta segunda-feira (16) seus 55 anos de trabalho, caracterizada pela difusão da verdade e realidade dos povos do Sul frente à visão dos poderes hegemônicos midiáticos.

Prensa - Divulgação

Durante o ato comemorativo, o chefe do Departamento Ideológico do Comitê Central do Partido Comunista de Cuba (PCC), Rolando Alfonso Borges, destacou a realização de um jornalismo alternativo por parte da Agência Informativa Latino-americana como contrapeso aos grandes monopólios midiáticos.

Os momentos mais transcendentais da luta do povo cubano desde Praia Girón (1961) e a Crise de Outubro (1962) foram narrados pelos jornalistas da Prensa Latina, como também foram as lutas de outros povos do mundo, afirmou.

Leia também:
Ao completar 55 anos, Prensa Latina homenageia Fidel Castro
Prensa Latina, uma janela à nova realidade emergente

Não há dúvidas de que a presença de correspondentes da Prensa Latina tem sido uma fonte inestimável de informações verídicas sobre fatos e processos sobre os quais de outra maneira estariam sob um manto de silêncio ou de desinformação, destacou.

Além disso, o presidente da Prensa Latina, Luis Enrique González, recordou o surgimento desta agência de notícias em um contexto marcado pela nascente Revolução Cubana e a necessidade emancipadora esboçada pelo líder Fidel Castro, de criar uma agência internacional de imprensa que mostrasse a realidade da região.

Em 16 de junho de 1959, a Prensa Latina transmitia seu primeiro serviço de notícias, como parte de uma missão desenvolvida para oferecer com voz e olhos próprios a visão latino-americana e caribenha dos acontecimentos, silenciados ou manipulados pelos grandes monopólios, recordou González.

Desde então – afirmou -, para cumprir seu trabalho informativo, nossos jornalistas têm enfrentado o boicote, a calúnia, detenções e em alguns casos até a tortura e a morte. Não foram poucas as sucursais fechadas na medida em que alguns governos acatavam as ordens dos Estados Unidos.

Não obstante, decorridos 55 anos a Prensa Latina não só existe, mas é mais forte e reconhecida até por quem lhe desejava uma existência passageira, manifestou González, ao agradecer a solidariedade dos povos latino-americanos, como elemento "chave para derrotar os propósitos dos que pretendiam nos calar".

Na homenagem, destacaram o desempenho de fundadores e trabalhadores da Agência.

Também, a União de Jornalistas de Cuba e o Departamento Ideológico do Comitê Central do PCC destacaram o trabalho da Prensa Latina em seus 55 anos.

Prensa Latina