Dunga é o novo técnico da Seleção Brasileira

Coordenador geral de seleções, Gilmar Rinaldi, confirmou que o Brasil será comandado pelo treinador da equipe de base, Alexandre Gallo, nas Olimpíadas de 2016 no Rio de Janeiro. Novos membros da comissão técnica serão anunciados em breve.

Dunga

A Seleção Brasileira tem um novo treinador, mas que já teve uma passagem anterior pelo comando da equipe: Dunga. Como jogador, ele disputou três Copas do Mundo, tendo erguido o tetracampeonato em 1994, e como técnico esteve à frente do Brasil no Mundial de 2010. No retorno, o ex-capitão prometeu, principalmente, trabalho e planejamento para a formação do time, que já tem compromisso no dia 05 de setembro contra a Colômbia.

“Prazer estar aqui novamente. Vamos trabalhar em conjunto com as categorias de base, é um início de trabalho, apesar de a CBF ter um planejamento há dois anos, que vamos dar sequência. Não é preciso fazer dessa Copa uma terra arrasada. Houve coisas boas e há coisas a modificar. A gente viu na Copa que é importante o talento, mas também o planejamento, como é importante o marketing, mas também trabalho dentro de campo”, comentou Dunga em sua apresentação.

“No futebol temos talento e qualidade. Elogiam muito o planejamento e a organização da Alemanha e de outras seleções. Temos que buscar dentro disso, um futebol com características do futebol brasileiro, trazendo jogadores que possam realizar isso a curto e médio prazo”, completou.

O trabalho integrado entre as diversas categorias foi ressaltado por Dunga, que pensa em mesclar atletas jovens e experientes. “Nós temos que obter resultados e formar uma seleção para 2018. Essa seleção é jovem, falamos dos jovens da Holanda, mas não falamos do Robben, assim como a Alemanha, que tem o Lahm como capitão. É importante mesclar e colocar os jogadores no momento certo. O caminho é ter bons resultados para ter tranquilidade para o trabalho e aos poucos colocar os jogadores, mas não só porque são novos, mas pela competência, comprometimento e rendimento deles”, afirmou Dunga.

O novo coordenador geral de seleções, Gilmar Rinaldi, confirmou que o Brasil será comandado pelo treinador da equipe de base, Alexandre Gallo, nas Olimpíadas de 2016 no Rio de Janeiro. Ele também afirmou que os nomes dos próximos membros da comissão técnica serão discutidos e definidos em breve. “Começamos a conversar sobre a comissão técnica, que não será divulgada hoje. A ideia é justamente essa, voltar algumas coisas importantes em uma reformulação. Buscaremos novo equilíbrio e aceitaremos sugestões. Temos humildade de saber que o trabalho é coletivo. Temos três pilares: trabalho, talento e planejamento".

No período de ausência da Seleção Brasileira, entre o término da Copa de 2010 e o do Mundial de 2014, Dunga treinou por dez meses o Internacional e disse que não deixou de se preparar a cada dia, assistindo a muitos jogos, participando de cursos e tendo conversas dentro e fora do país com profissionais do futebol. Para ele, o esporte está cada dia mais competitivo e o Brasil não pode ser colocado como campeão de véspera.

“Não podemos cair naquela de falar para o torcedor que somos os melhores. A camisa do Brasil é respeitada, tanto que todos querem ganhar de nós de qualquer forma e nós temos que ter humildade de buscar sermos os melhores a cada dia. Não vamos vender a ideia que vamos ganhar a Copa antes da Copa acontecer. A realidade são os 90 minutos”.

Por fim, Dunga afirmou que refletiu sobre a sua primeira passagem no comando da Seleção e que o relacionamento com a imprensa será diferente. “Vocês me conhecem e sabem que dificilmente uma pessoa muda em seus princípios, quanto a ética e trabalho. Tenho que melhorar muito no contato com jornalistas. Por eu ser oriundo do futebol, foquei muito no trabalho em campo, os resultados que obtive, não precisa falar muito. Agora é normal que tenha que aprimorar meu relacionamento com a imprensa, é a reflexão que eu tive nesses anos”.

Além da Colômbia, no dia 5 de setembro, o Brasil tem compromissos agendados contra o Equador, no dia 09 do mesmo mês, contra a Argentina, em 11 de outubro pelo Super Clássico das Américas, e contra a Turquia, em 12 de novembro.

Fonte: Portal da Copa