Após experiência da Copa, voluntários buscam novos projetos

Além do conhecimento adquirido e o intercâmbio cultural, a atuação dos voluntários do governo federal durante a Copa do Mundo do Brasil 2014 acabou sendo o primeiro passo para novos projetos de voluntariado. É o que conta a professora de espanhol Roseleide Bezerra, 50, de Natal (RN). Para ela, a experiência ajudou a tomar a decisão de participar de outros megaeventos esportivos.

voluntário - Reprodução

“Foi muito bom participar da Copa do Mundo. No princípio, estava receosa, porque foi minha primeira experiência em um evento deste porte. No entanto, o nosso grupo e a nossa equipe eram muito organizados. Foi algo único de se viver”, relata.

Animada com a experiência e as novas amizades que fez, Roseleide tem planos para atuar em outros eventos, inclusive fora do Brasil. “Eu e um grupo de mais quinze pessoas aqui de Natal nos unimos para nos inscrever para as Olimpíadas. Temos, inclusive, a ideia de participar da Copa do Mundo de futebol feminino que vai acontecer no Canadá em 2015”, conta a professora, que também atua como voluntária para arrecadação de alimentos a instituições de caridade do Rio Grande do Norte.

A carioca Jocieli Pereira Teixeira, 32, compartilha o mesmo interesse em permanecer atuando em grandes eventos. “Agora estou com o foco para atuar como voluntária nas Olimpíadas. Aliás, todos os amigos que fiz durante a Copa estão com o mesmo interesse que eu. Estamos até fazendo a contagem regressiva”, afirma.

Jocieli, que atuou nos arredores do Maracanã, elogia a experiência que teve pela primeira vez como voluntária. “Conheci pessoas de outros países e a troca cultural foi incrível. Mas o mais gratificante foi a satisfação de poder ajudar outras pessoas”, explica.

Mercado de trabalho

A atuação voluntária também é foco daqueles que buscam aprimoramento profissional. Voluntários mais experientes compartilham a vivência adquirida com os participantes mais jovens, que buscam melhorar o currículo. “A Copa foi importante profissionalmente, pois estou no segundo período de gestão de turismo e a atuação entrará no meu currículo”, cita Jocieli.

Adão Galdino Soares Neto, 19, é estudante de administração e acredita que ganhar experiência em pontos diferenciados, como o Centro Aberto de Mídia, é um diferencial. “Sempre acreditei que quando as pessoas terminam a graduação, elas precisam de algo diferente no currículo que as destaque das demais. E o voluntariado agrega muito. Isso traz visibilidade para o currículo e aumenta as chances no mercado de trabalho”, explica o voluntário que saiu de Uberlândia, Minas Gerais, para atuar no Rio de Janeiro, durante o Mundial.

Fonte: Ministério do Esporte