Brasil lidera ranking de confiança do consumidor na economia
O Brasil lidera o ranking de 24 países que retrata a confiança dos consumidores em relação à melhoria da economia. De acordo com um levantamento feito pela consultoria Ipsos, a confiança do consumidor brasileiro foi a que mais subiu em julho (62%), seguida por Índia (62%), Arábia Saudita (54%), Egito (50%) e China (36%). A média global foi de 25%. E Banco Central anunciou novas medidas para estimular o mercado de crédito, injetando mais R$ 10 bilhões na economia.
Publicado 20/08/2014 10:50

Seis em cada dez brasileiros responderam em julho acreditar em um fortalecimento econômico nos próximos seis meses, um crescimento de cinco pontos percentuais superior ao índice de junho (57%). O avanço foi maior, na América Latina, do que o do México, que cresceu três pontos, e o da Argentina, que subiu dois.
O estudo aponta ainda que uma em cada quatro pessoas ouvidas considera "boa" a situação econômica do país. Neste quesito, o Brasil registrou uma queda de sete pontos na comparação com o mês anterior. A pesquisa foi feita com mil brasileiros pela Ipsos entre os dias 1º e 15 de julho.
Cenário positivo
A economia brasileira recebeu nesta quarta-feira (20) mais uma notícia positiva: o anúncio, pelo Banco Central, de novas medidas para estimular o mercado de crédito, com potencial para injetar ao menos mais R$ 10 bilhões na economia.
Em comunicado, o BC explicou que elevou para 60%, sobre 50%, a parte do recolhimento compulsório a prazo que pode ser cumprida com operações de crédito. E decidiu restabelecer em 75% o Fator de Ponderação de Risco (FPR) para todas as operações de crédito de varejo, independentemente do prazo.
"Os ajustes consideram a fase atual do ciclo de crédito no Brasil e se inserem nos processos de revisão das medidas macroprudenciais adotadas a partir de 2010 e de continuidade da convergência da regulação brasileira aos parâmetros internacionais de Basileia", informou o BC.
Além disso, decidiu que, para as novas operações de financiamento de veículos, essa dedução considerará "incremento em relação a média praticada no primeiro semestre de 2014".
Sobre o requerimento mínimo de capital para risco de crédito, o BC explicou que "foram ampliados os critérios de exposição e receita máximas para classificação de operações como varejo e foram reduzidos os fatores de conversão em crédito de operações de comércio exterior e de garantias de performance".
Além disso, com o objetivo de reduzir obstáculos à internacionalização das instituições financeiras brasileiras, o tratamento de exposições a governos centrais de países estrangeiros também foi ajustado.
Fonte: Brasil 247 com informações Reuters