Vídeo manipulado tenta enganar eleitores 

 Um vídeo manipulado criminosamente, publicado na internet, sugere, enganosamente que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva esteja apoiando a candidata Marina Silva, do PSB. Na verdade, Lula apoia exclusivamente a candidata Dilma Rousseff. Editado de forma a ludibriar quem o assiste, o vídeo foi montado a partir de um vídeo original em que Lula pede votos para a candidata do PT ao Senado em Goiás, Marina Sant’Anna.

Eleições 2014 LOGO DO VERMELHO

O presidente do PT, Rui Falcão, anunciou nesta quinta-feira (28) que a Campanha de Dilma Rousseff é movida por princípios éticos. “Queremos botar um freio, deter este tipo de campanha com a qual nos deparamos hoje, que é um vídeo grosseiramente fraudado e que infelizmente traz marca oficial da campanha de candidata do PSB e coligação”, afirmou Falcão.

O presidente do PT deixou claro que “não estamos atribuindo a autoria deste vídeo fraudado a nenhum partido ou candidato”.

De acordo com Rui Falcão, a Campanha de Dilma Rousseff não difunde nas redes sociais informações inverídicas. “Não nos valemos de nenhum tipo de fraude, nenhum tipo de adulteração, nenhum tipo de indução a erro pelo eleitor e nem utilização de robôs e outras práticas que nós não consideramos éticas na Internet”.

Medidas adotadas

A coordenação da campanha de Dilma já solicitou ao YouTube a exclusão do vídeo. O Departamento Jurídico da campanha também entrará com representação na Justiça Eleitoral, por propaganda eleitoral irregular que induz o eleitor a erro.

E também apresentará representação junto ao Ministério Público Eleitoral para que seja instaurado inquérito criminal pela prática de falsidade ideológica de cunho eleitoral; e caso o vídeo não seja retirado do ar, proporá Ação Civil por violação de direito autoral e direito de imagem.

Com a representação, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pode determinar a retirada de circulação da propaganda fraudada e o responsável por ela. Segundo Flávio Caetano, coordenador Jurídico da campanha, “não temos como apontar quem é o responsável. Isso depende de uma investigação.”

Da Redação em Brasília
Com Imprensa PT