Programa de saúde bucal devolve sorriso a milhões de brasileiros 

O Brasil hoje faz parte do grupo de países com baixa incidência de cárie dentária, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). “É esse o direito que garantimos aos brasileiros: o direito de sorrir, mastigar bem, beijar e se sentir feliz com dignidade”, disse a presidenta Dilma Rousseff.

Com o programa, 400 mil dentes a menos foram extraídos por ano, indo no sentido contrário do que se fazia anteriormente no país. “Temos que deixar definitivamente para trás aquele país em que somente os mais abastados podiam sorrir abertamente e boa parte da população, envergonhada, tinha que levar a mão à boca para esconder a falta de dentes”, disse a presidenta Dilma.

Atualmente, 80 milhões de pessoas têm acesso à atenção de Saúde Bucal pelo programa Brasil Sorridente, uma das políticas públicas mais importantes dos governos Lula e Dilma para garantir acesso, com qualidade, aos serviços e ações de Saúde.

Em 1998, 30 milhões de brasileiros nunca tinham ido ao dentista. Quando o programa completou dez anos, uma marca importante tinha sido alcançada: a quantidade de crianças que nunca tiveram um dente cariado subiu de 30% para 48%, colocando o Brasil dentro dos índices recomendados pela OMS.

Além disso, desde 2010, 1.650 laboratórios produziram mais de quatro milhões de próteses
dentárias, que foram entregues gratuitamente a pessoas que tiveram seus dentes arrancados no passado.

Continuação do programa

O programa continuará sendo prioridade do próximo governo Dilma. “Com os consultórios, laboratórios móveis, equipes de saúde bucal e os mutirões, vamos continuar ampliando o cuidado à saúde bucal no País. O Brasil Sorridente é parte fundamental de nossa estratégia de oferecer atenção integral à saúde a todos os brasileiros, compromisso fundamental de um País que se torna cada vez mais desenvolvido e justo”, afirmou a presidenta.

Desde o lançamento até hoje, o governo federal investiu R$ 7 bilhões no programa para, em parceria com os estados e municípios, ampliar o acesso da população ao tratamento dentário, desde a infância até a idade adulta.

Em uma década, mais de mil Centros de Especialidades Odontológicas (CEOs) foram inaugurados para o tratamento de casos mais complexos. A população também é atendida em Unidades Básicas de Saúde, que possuem equipes de saúde bucal e fazem as consultas iniciais em 89,2% dos municípios do país.

Em junho de 2014, já existiam 23.100 equipes de odontologia trabalhando na Estratégia Saúde da Família de 4.952 municípios, sendo que, em 2002, eram apenas 4.261 equipes em todo o País. Nessas equipes, o Sistema Único de Saúde (SUS) emprega 30% dos dentistas do país.

Com o objetivo de ofertar serviços odontológicos para as populações de locais que apresentam maior dificuldade de acesso aos serviços de saúde, o governo federal implantou a Unidade Odontológica Móvel (UOM). No total são 151 unidades entregues no país.

“Essas unidades móveis são muito importantes porque permitem ir até as pessoas que precisam de atendimento, em vez de ficar esperando que elas procurem pelos serviços de saúde. É assim que vamos garantir mesmo aos brasileiros que vivem em regiões isoladas ou que não têm dinheiro para ir até os consultórios, o acesso a tratamentos dentários”, explicou Dilma.

Com as unidades móveis, as equipes de Saúde Bucal atuam para garantir as ações de promoção e prevenção e o atendimento básico às populações rurais, quilombolas, assentadas e em áreas isoladas ou de difícil acesso.

Da Redação em Brasília
Com ImprensaPT