Vacina contra o ebola será testada em humanos 

Os experimentos estavam previstos para o final de 2015 ou início de 2016, mas diante da situação conplexa que a doença provoca, com mais de 3.500 casos notificados e 1.900 mortes na África ocidental, a companhia decidiu adiantar o processo.

No entanto, o cientista Paul Stoffels precisou que ainda não se decidiu onde serão realizadas as investigações, ou quantas pessoas participarão nelas.

Há pouco tempo, outros dois laboratórios, GlaxoSmithKline e Newlink Genetics, anunciaram também a decisão de começar os ensaios em humanos com suas respectivas vacinas a partir de outono deste ano.

N última quinta-feira (4) aconteceu em Genebra, Suíça, uma reunião na qual cientistas, pesquisadores em farmacêutica, especialistas em requerimentos clínicos, em questões de ética, legais e de regulação debateram sobre possíveis tratamentos e vacinas experimentais contra o ebola.

Entre os medicamentos, encontra-se o Zmapp, um soro utilizado já em vários pacientes afetados com a doença, bem como um plasma convalescente, cujos estudos iniciais sugerem que a transfusão de sangue de sobreviventes de ébola pode prevenir ou tratar esta infecção em outras pessoas.

Uma globulina hiperimune obtida da purificação e concentração de plasma de animais ou pessoas previamente infectados, junto a TKM-100802 e o AVI 7537, está inclusa na lista de possíveis tratamentos.

No entanto, a OMS considera que a existência de medicamentos experimentais contra o ebola é insuficiente para enfrentar a situação existente em Serra Leoa, Nigéria, Libéria e Guiné.

Ainda advertiu que também não atinge a infraestrutura atual para administrar estes medicamentos. Além destes países, Senegal e o Congo também já registraram casos da doença. A OMS já advertiu que a epidemia está fora de controle e que é necessário um esforço concentrado para evitar um desastre maior. a estimativa do órgão é que o número de infectado possa atingir 20 mil pessoas em pouco tempo.

Da redação do Vermelho, 
com informações da Prensa Latina