Unidades móveis levam atendimento às mulheres do campo e da floresta

No último ano, unidades móveis passaram a atender vítimas de violência nas áreas rurais e de floresta nos estados e no Distrito Federal. Os veículos fazem parte das ações do programa de combate à violência contra a mulher e circulam nas áreas rurais, levando serviços de segurança pública e de justiça previstos pela Lei Maria da Penha. Em sua equipe, há profissionais para garantir assistência social, jurídica e psicológica às mulheres vítimas de violência.

Violência mulher - Divulgação

As unidades móveis são equipadas com duas salas de atendimento, netbooks com roteador e pontos de internet, impressoras multifuncionais (para digitalização de documentos e fotocópias), geradores de energia, ar condicionado, projetor externo para telão, toldo, cadeiras, copa e banheiro adaptados para a acessibilidade de pessoas com deficiência.

Para a secretária de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres da SPM, Aparecida Gonçalves, os veículos invertem a lógica dos atendimentos padronizados ao levar os serviços até as mulheres. “Muitas dessas mulheres sofrem a violência e não têm a quem recorrer por estarem muito longe da cidade e dos serviços básicos de saúde e segurança. As unidades móveis trazem a cidadania de volta à vida delas”, defende a secretária.

Trajetos

Representantes de vários órgãos integram essas viagens, pois os ônibus contam com equipes multidisciplinares. Dos trajetos já promovidos em todo o Brasil, profissionais dos Ministérios Públicos, Secretarias de Segurança Pública, Polícias Civil e Militar, Centros Especializados de Atendimento à Mulher, Tribunais de Justiça, Defensorias Públicas, Assembleias Legislativas, Delegacias da Mulher, entre vários outros, se mobilizaram para atender mulheres vítimas de violência.

Nas viagens realizadas até setembro, além de receber denúncias e acolher vítimas, foram promovidas ações como palestras informativas, ações de enfrentamento à violência doméstica, serviços médicos, ações esportivas e culturais, distribuição de materiais, atendimentos individuais, rodas de conversa, pesquisas, informações sobre a Lei Maria da Penha, entre outras atividades.

Os veículos têm percorrido áreas como assentamentos, quilombos, comunidades ribeirinhas e regiões de campo e de floresta.

Fonte:  Secretaria de Políticas para as Mulheres