ONU inaugura a 69ª sessão da Assembleia Geral

O sexagésimo nono período de sessões da Assembleia Geral das Nações Unidas foi inaugurado nesta terça-feira (16) com a prioridade de estabelecer a agenda pós-2015 de desenvolvimento sustentável.

Edifício sede das Nações Unidas

Nos próximos meses a comunidade internacional deverá acertar os novos objetivos de progresso global, os quais substituirão as metas do milênio fixadas há 14 anos.

A eliminação da pobreza extrema, o combate às desigualdades e as assimetrias Norte-Sul, e a defesa da natureza destacam-se entre os pedidos ouvidos no período que termina.

Durante as jornadas de trabalho do principal órgão da ONU, que agrupa em igualdade de condições seus 193 países membros, também serão abordadas questões como a paz mundial, a economia e as finanças globais, a mudança climática, a segurança alimentar e a demandada reforma à Organização, em particular a seu Conselho de Segurança.

Espera-se que também ocupem importantes espaços em debates e outros eventos os conflitos na Síria, Ucrânia e nações do continente africano, junto à epidemia de ebola que açoita essa mesma região do planeta, sobretudo Guiné, Libéria e Serra Leoa.

O chanceler da Uganda, Sam Kutesa, presidirá a nova sessão da Assembleia, dirigida na anterior pelo diplomata de Antígua e Barbuda, John Ashe.

As diferentes zonas geográficas terão na Assembleia Geral a oportunidade de expor suas principais preocupações.

Pela América Latina e o Caribe existem expectativas sobre temas de interesse regional, como a integração, o bloqueio estadunidense contra Cuba, a ocupação britânica das Ilhas Malvinas e a reivindicação argentina sobre sua soberania, e a descolonização de Porto Rico.

O novo período de sessões da Assembleia acolherá importantes fóruns, entre eles o Debate Geral (de 24 de setembro a 1 de outubro), a Cúpula Climática (23 de setembro) e a Conferência Mundial dos Povos Indígenas (22 e 23 de setembro).

Mais de 120 chefes de Estado ou de Governo já confirmaram sua presença ao Debate e ao evento convocado pelo secretário geral da ONU, Ban Ki-moon, para fixar as bases que permitam atingir em 2015 um convênio climático global.

A Rússia irá continuar defendendo uma orientação para a resolução político-diplomática dos conflitos.

“O reforço do papel central da ONU nos assuntos internacionais, dos princípios fundadores da Carta das Nações Unidas, da responsabilidade principal do Conselho de Segurança na manutenção da paz e segurança internacional é um dos principais objetivos da orientação da Rússia em política externa”, diz o comunicado publicado na terça-feira no site do Ministério das Relações Exteriores da Rússia.

A discussão de alto nível sobre política geral, no âmbito da sessão da Assembleia Geral, irá decorrer em Nova York de 24 de setembro a 7 de outubro. A delegação russa será chefiada por Serguei Lavrov.

Com informações da Voz da Rússia e Prensa Latina