Dilma: “Nem que a vaca tussa” governo mexe em direitos trabalhistas

Durante encontro com empresários paulistas na Associação Comercial e Industrial de Campinas (ACIC), nesta quarta-feira (17), a presidenta Dilma, candidata à reeleição, reafirmou seu compromisso com a classe trabalhadora ao dizer que não será eleita “para reduzir direitos”.

Dilma ACI Campinas - Ichiro Guerra

Questionada por um empresário sobre a possibilidade de mudanças nas leis trabalhistas, Dilma afirmou que a legislação muda no país se houver mudança nas relações trabalhistas. Mas avisou: “Agora, 13º, férias e horas extras, nem que a vaca tussa, me desculpe a expressão”.

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Na campanha, a presidenta tem destacado seu compromisso com os trabalhadores de manter a política de valorização do salário mínimo, gerar empregos e garantir mais direitos. “Tenho orgulho de ter modificado a CLT para ampliar direitos. Não fui e nem serei eleita para arrochar salários, desempregar e tirar direitos. Tenho lado. E o meu é ao lado dos trabalhadores”, enfatizou a candidata durante ato de apoio de lideranças das seis centrais sindicais, em agosto.

Dirigentes sindicais, por sua vez, reconhecem que a presidenta tem lado por conta das medidas de enfrentamento da crise que, contrariando as pressões do sistema financeiro internacional, garantiu a geração de empregos e renda.

Relatório do Banco Mundial, que foi apresentado no encontro de ministros do Trabalho e do Emprego do G20, na Austrália, afirma que, apesar do “aumento das desigualdades salariais e de rendimentos em muitos países do G20”, o Brasil e a China conseguiram a reverter essa situação generalizada de desemprego que já atingiu 100 milhões de trabalhadores em todo o mundo.

Com informações de agências