China: Nenhum país pode fazer ingerência em Hong Kong

A China exige que os países relacionados tomem cautela em relação ao assunto, e não apoiem de qualquer forma as atividades ilegais como o "Occupy Central" nem transmitam nenhum sinal errado.

Hua Chunying disse que o governo central opõe-se firmemente às atividades ilegais que prejudicam a estabilidade social de Hong Kong e acredita e apoia o governo de Hong Kong na sua salvaguarda da estabilidade social.

Já o chefe do Executivo de Hong Kong, Leung Chun Ying, comentou nesta terça que a atividade "Occupy Central" já afeta a vida dos habitantes locais em algumas zonas.

As manifestações provocam engarrafamentos e os veículos de bombeiro e ambulâncias precisam dar a volta para transportar pacientes e feridos.

Leung Chun Ying falou que os participantes da ocupação da zona Central fizeram barreiras de bloqueio e instalaram um centro de materiais e ambulância, dando a entender que a atividade vai durar por algum tempo.

Ele disse que os habitantes devem se preparar material e psicologicamente. No caso de ocorrer conflitos, a segurança dos moradores, o desenvolvimento econômico e a imagem internacional de Hong Kong serão afetados. "O custo é grande", enfatizou o governante.

O Chefe do Executivo lembrou que o governo local apelou várias vezes aos ativistas para que não paralisassem as vias do centro, mas os pedidos não foram atendidos.

Leung disse esperar que os organizadores da atividade possam cumprir a promessa de que suspenderão imediatamente o protesto caso este saia do controle.

Leung Chun Ying reafirmou ainda o governo local tem prestado grande atenção às opiniões dos cidadãos e se dedicado a garantir seu direito de expressão conforme a lei.

Ele pediu que os participantes da atividade se cuidem bem e considerem ainda os direitos dos outros em relação ao espaço público.

Fonte: Rádio Internacional da China