Sem Minha Casa, Minha Vida, trabalhadores estariam desempregados

Mineiro, natural de Pompeu (MG), o mestre de obras Acrísio dos Reis Campos (63), se mudou para Brasília há quatro anos para trabalhar em canteiro de obras do Minha Casa, Minha Vida, no município de Valparaíso (GO), a cerca de 30km da capital. Ele é um dos trabalhadores da área de construção civil beneficiados pela geração de 1,2 milhão de novos postos em todo o País em cinco anos de programa, conforme estudo recente da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

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Seu Acrísio, como é chamado pelos colegas, conta que viu muita crise em sua trajetória na construção civil e que as expectativas dos trabalhadores do setor melhoraram com o Minha Casa, Minha Vida. “Eu acho que se não existisse esse programa eu teria hoje muitos colegas desempregados. A construção civil hoje gera muito emprego. Nesse período que eu tenho na área, de 35 anos, eu já vi muita crise. As coisas melhoraram muito nos últimos anos”, destaca.

Segundo o trabalhador, este é um dos melhores momentos do setor: “Hoje a gente vê todo mundo trabalhando satisfeito. Porque tem um emprego, né? Isso representa muito para quem precisa trabalhar. Antigamente, a gente começava uma obra e tinha um bocado de gente na porta pedindo uma vaga. Era muito difícil”, lembra.

Além disso, o mestre de obras afirma que a remuneração dos trabalhadores da construção civil passou por uma melhora importante nos últimos anos. De acordo com ele, a oferta elevada de empregos também tem impedido a exploração de mão de obra, uma prática que, segundo ele, era comum há alguns anos. Ele ressalta que postos de trabalho nas construções e a remuneração são maiores para operários capacitados pelo Pronatec em áreas de instalações elétricas, hidráulicas, além dos cursos de pedreiro ofertados.

Fonte: Blog do planalto