China destinará mais recursos para combater a aids
O premiê Li Keqiang anunciou besta segunda-feira que seu governo destinará mais fundos para a prevenção da aids, em especial para os grupos mais ameaçados, e sublinhou que ainda que a infecção tenha sido contida "a situação na China permanece complexa e difícil".
Publicado 01/12/2014 16:52
Num país com 497 mil casos de aids registrados até outubro e com a estimativa oficial de mais de 810 mil pessoas infectadas, muitas delas sem saber, Li disse será necessário ajudar aos grupos mais vulneráveis para evitar a disseminação da enfermidade ainda incurável.
As declarações do chefe do governo produziram-se durante uma visita ao hospital You An de Pequim, um centro para o tratamento da aids, em vésperas da celebração hoje do Dia Mundial contra essa doença.
Li prometeu que em todo o país irão promover-se em 2015 as tecnologias para evitar a transmissão de mães a filhos com a finalidade de reduzir o número de pacientes entre os recém nascidos.
O dirigente chinês afirmou que as autoridades governamentais têm uma responsabilidade primordial na prevenção e o tratamento da aids, mas falou também sobre a importância do compromisso dos trabalhadores da saúde e dos voluntários dentro da sociedade com este objetivo.
Por sua vez, Peng Liyuan, esposa do presidente Xi Jinping e embaixadora da boa vontade da Organização Mundial da Saúde para a tuberculose e a aids, assistiu ao lançamento no domingo de uma campanha de prevenção na Universidade de Pequim, que tem como fim alertar aos estudantes.
O chefe do Centro Nacional para o Controle e a Prevenção da Aids e as doenças de transmissão sexual, Wu Zunyou, disse hoje que a quantidade de contagiados com o HIV se duplicou de 2008 ao 2012 e que o sexo desprotegido é a causa principal desse incremento.
Nos primeiros 10 meses de 2014 na China reportaram-se 2.932 novos casos de aids, um aumento do 21,3% em relação ao mesmo período de 2013.
Fonte: Prensa Latina