Mateus Fiorentini: Muito prazer, eu sou o samba

Em razão do Dia do Samba, comemorado neste 2 de dezembro, a formação da identidade brasileira com heranças da cultura africana leva ao debate sobre as influências culturais que perduram. Abaixo, artigo de Mateus Fiorentini*, sobre o tema, publicado no Portal da UJS.

“A doçura mais terna e a crueldade mais atroz aqui se conjugaram para fazer de nós a gente sentida e sofrida que somos e a gente insensível e brutal que também somos”.
Darcy Ribeiro – O Povo Brasileiro.
“A doçura mais terna e a crueldade mais atroz aqui se conjugaram para fazer de nós a gente sentida e sofrida que somos e a gente insensível e brutal que também somos”.
Darcy Ribeiro – O Povo Brasileiro.
A cultura brasileira esta impregnada pela herança africana. Por todos os lados, em todos os cantos, no dia a dia dos brasileiros é possível perceber nossa africanidade quase sempre negada, escondida ou distorcida onde nem mesmo as elites escapam da influência da negritude. Assim, a cultura africana foi e é um dos elementos mais fortes na constituição da cultura brasileira e da cultura popular. Nesse contexto se insere aquele que talvez seja o símbolo mais forte da nossa cultura: o samba.

A formação cultural do Brasil esta profundamente marcada pelo conflito e a violência política, social e cultural. Em um primeiro momento na invasão do território ocupado pelos nativos, a tentativa de escravização e a imposição do cristianismo aos indígenas produziram um verdadeiro genocídio. O resultado desse processo foi a quase desaparição dos povos e culturas daqueles que habitavam o território hoje conhecido como Brasil. Em um segundo momento se incorporaram a formação do povo e da cultura brasileira as imensas massas de africanos desterrados de seus lugares trazidos a força para cá. Ao longo de 400 anos a escravidão foi a mão de obra principal da sociedade brasileira e marcou com sangue e suor a nossa história.

Segundo Darcy Ribeiro foram mais de 100 milhões de negros arrancados do continente africano para trabalhar como escravos fundamentalmente na produção da cana e na extração do ouro. É possível mencionar ainda um terceiro momento onde se trasladam para grandes quantidades de imigrantes europeus, sobretudo italianos e alemães, trazidos para estas terras já na perspectiva da substituição da mão de obra escrava pela assalariada. Este último momento se refere ao século 19 especialmente a segunda metade, período em que a escravidão vive seu declínio, tal qual o Império. Por outro lado esse processo foi marcado também pela interação entre essas culturas.

No livro de Antonio Risério intitulado: A utopia brasileira e os movimentos negros onde estabelece uma comparação entre a questão do negro no Brasil e nos EUA, ao mencionar a vinda do cineasta Orson Welles ao nosso país afirma:

“No Brasil, Welles encontrou uma sociedade que, apesar das diferenças de classe e do preconceito racial, não era segregacionista. Onde as pessoas de todas as classes e de todas as cores se misturavam em espaços e rituais públicos. (…) Duas são as preocupações norte – americanas. A miscigenação e o convívio entre brancos e negros. Os estadunidenses não querem saber de mistura.”1

Dessa maneira a miscigenação e a mistura é uma marca da formação da sociedade e da cultura brasileira. A índia, grávida do português dá a luz a um filho que já não é índio e que tampouco é europeu. A negra que engravidava de um branco gerava uma criança que já não era africano e sob nenhuma hipótese seria português. Tanto este mulato quanto aquele índio já serão filhos da terra, aprenderão a falar em português e na África seria um estrangeiro. Assim, o produto dessa mistura será alguém que já não possui identidade definida. Ele não é africano, nem indígena muito menos português, por isso ele só pode surgir sendo outra coisa. E, é na conjunção desses atores que se formará esse povo miscigenado que chamamos de brasileiros. Esse processo produziu um povo único, cultural e linguisticamente unificado e ao mesmo tempo diverso. Nesse sentido, a cultura brasileira é fruto dessa relação de conflito e interação que marcam o quotidiano dos brasileiros em hábitos, costumes, palavras, comportamentos, etc.

Segundo Darcy Ribeiro a influência africana foi o elemento mais criativo na formação da cultura brasileira. São inúmeras as marcas dessa cultura presentes no nosso cotidiano fruto daquela relação de conflito e interação que se deu ao longo de largos 400 anos de presença negra nessa terra. Essa característica faz da formação do Brasil uma experiência inédita divergindo do processo vivido por outros países de forte influência africana também. Assim, nos diz Antonio Risério que:

“‘A evolução peculiar da cultura africana nos Estados Unidos se inicia com a perda dos tambores. Os senhores escravistas – protestantes e, amiúde, puritanos – interferiram em medida muito maior na esfera pessoal de seus escravos do que seus colegas católicos das Antilhas e da América do Sul. Não se reconhecia a dignidade humana dos escravos e se fazia caso omisso de seu passado cultural – ou se convertia, em missão humanitária, a tarefa de educá-los para transformá-los em homens ‘melhores’. Educação que começou por fazê-los se envergonhar de sua herança africana. Com bom instinto, atacou-se na raiz a religião africana, com a proibição do uso dos tambores. Sem estes, era impossível invocar os orixás: Os antepassados se calaram. E os missionários ficaram com o caminho livre’”.2

Os negros africanos trouxeram para cá, além de suas vidas, suas culturas, suas músicas, suas artes, suas danças, suas religiões e sua percepção da vida e do mundo que aqui deixaram marcas profundas nos brasileiros. A vida fora de nossa terra natal cumpre o papel de reforçar nossa identidade com o local de origem. Dessa forma a prática religiosa, artística e cultural foram instrumentos utilizados pelos negros africanos no Brasil como forma de aproximar-se da sua terra natal bem como de resistência a imposição da cultura cristã ocidental pelos portugueses. Assim, do continente africano aportaram aqui vários instrumentos musicais tão comuns no nosso cotidiano conforme afirma o cantor e compositor Nei Lopes:

“Responsáveis pela introdução, no continente americano, de múltiplos instrumentos musicais, como a cuíca ou puíta, o berimbau, o ganzá e o reco-reco, bem como pela criação da maior parte dos folguedos de rua até hoje brincados nas Américas e no Caribe, foram certamente africanos do grande grupo etnolinguístico banto que legaram à música brasileira as bases do samba e a grande variedade de manifestações que lhe são afins.”3

Outro espaço que ocupado pelos negros e mulatos na sociedade luso-brasileira foram as artes. Como o trabalho era visto como sinal de inferioridade as atividades manuais recaíam sobre os ombros daquelas classes oprimidas. Contudo, aí deixaram sua marca registrada em mais esse traço de nossa formação cultural.

“Sendo a arte entendida como uma atividade manual, consequentemente era uma prática inferiorizada pelos portugueses, pois o bom homem branco era também aquele que nunca tivera de lidar com ofícios vis do qual dependesse seu sustento. Assim sendo esta atividade era predominantemente desempenhada pelos africanos e seus descendentes. Não sem motivo os maiores artistas da época eram afro-descendentes, como Aleijadinho e Mestre Valentim.

Assim sendo, o barroco brasileiro tão pleno de singularidades é fruto principalmente de obras de artistas brasileiros que eram negros ou mulatos e das confrarias que muitos deles participavam.”4

Ainda, vieram da África inúmeros vocábulos hoje proferidos inclusive por aqueles que econômica e socialmente são herdeiros dos senhores de escravos. Afinal, muitas dessas famílias possuem um filho ou irmão caçula, adora um dengo, já andou na caçamba de algum caminhão, já foi moleque entre outros tantas palavras que expressam muito melhor que o português nossos sentimentos. A influência africana no idioma falado no Brasil é um exemplo da capilaridade que a cultura negra alcançou na nossa sociedade mostrando que mesmo calcado na violência, os choques entre essas culturas e perspectivas de mundo, foram permeando a formação de todo um povo.

Outro elemento marcante trazido pelos africanos para este lado do oceano atlântico foram suas músicas e danças que no contato com indígenas e europeus, bem como na resistência a aculturação, a escravidão e ao desterro foram ressignificadas, ganharam novos sentidos e elementos mas preservaram sua africanidade. Dessas experiências surgiram também novos estilos musicais, novas danças. Elementos culturais novos marcados pelo sincretismo, pela mistura e pelo embate entre agressão e resistência. Sem muitos rodeios vejamos o que diz Miguel Lima:

Organizavam suas festas, os adornos no corpo e esquecendo temporariamente seus desencantos com a sorte, em festas, lembravam suas origens. Uma das mais típicas e interessantes era a do Rei do Congo, também conhecida por Congada, festa ao mesmo tempo profana e religiosa.

Na sua música, os sons e as expressões eram carregados de sofrimento e faziam um curioso contraste com os raros momentos de alegria. A língua de origem sobressaia no canto. Com autorização dos senhores, os escravos organizavam pequenos desfiles em torno da casa grande, dançando e cantando. A Congada tinha um rei, eleitos pelos companheiros, uma rainha, os príncipes, os fidalgos e os embaixadores.

O Jongo era uma dança apreciada pelos cativos em virtude do grande número de participantes, além de ser uma exibição de talentos individuais de cada um. O cantador, com um chocalho que ele mesmo agitava, embalado pelo som de três tambores, situava-se no meio de uma roda. Cantava um verso que era respondido pelo coro, enquanto sapateava freneticamente.

O batuque era uma manifestação cultural marcada pela música e pela dança. Depois de alguns anos o batuque foi incorporado à prática da religião católica ao ser realizado em rituais e festas em homenagens aos santos. Para os africanos a música e a dança tinham uma ligação com o mundo religioso, sendo que através delas, se comunicavam com o mundo espiritual.

Houve uma época em que o batuque era controlado rigorosamente pelas autoridades, como já foi destacado anteriormente, uma vez que era uma ocasião oportuna para uma revolta. As autoridades eclesiásticas também, não viam com bons olhos a prática do batuque envolvendo a religião católica, condenando o que chamavam de costume bárbaro e imoral que, movido pelos instrumentos e ritmos, levavam as mulheres a movimentar freneticamente o corpo, em especial, as ancas.”5

As danças e músicas de origem africanas inculcaram elementos definidores da identidade do brasileiro. A relação com a sensualidade, o toque e o entendimento de que o mundo não se movimenta em linha reta, que não é estático é contraditório ao universo europeu de maneira geral. Ao contrário disso a cultura brasileira, o brasileiro estão repletos dessas sinuosidades, dessas curvas, encontros e desencontros, da relação com seu corpo, etc. Assim, dessa malemolência, essa ginga produziram gêneros novos que nasceram nas senzalas, na resistência e na clandestinidade porém, ao mesmo tempo, afirmativos como o lundu e a capoeira.

Outra dança nascida nas senzalas da Bahia foi o Lundu. Era marcado pela introdução de palmas e pelo movimento do corpo de forma constante. Era também chamado de umbigada, uma vez que era realizada aos pares e em determinados momentos os corpos dos participantes avançavam um em direção ao umbigo do outro. Veio para o Brasil diretamente de Angola e do Congo e era objeto de estimação entre os escravos. Com o passar o tempo foi introduzido na sociedade, chegando a ser perseguida e posteriormente proibida pelas autoridades que viam nela uma sensualidade e lascívia pouco coerentes com a época. Como música era dolente e sentimental, como coreografia era sensual.

A capoeira foi, no início, praticada nas senzalas, à noite, ocasião em que os escravos ficavam com os braços acorrentados. Justifica-se assim o fato de a capoeira ser praticada com os pés. No entanto, existe outra versão para a origem da capoeira. Era quando os negros, denominados negros de ganho, escravos ou libertos que vendiam alimentos pelas ruas viam as perspectivas de suas mercadorias serem roubadas. Para protegerem sua mercadoria movimentavam o corpo numa coreografia diferente e com o movimento brusco dos pés, afastavam os que os ameaçavam. Como sua mercadoria ficava em cestos chamados de capoeiras, os movimentos de defesa passaram a ter este nome. Alguns historiadores escreveram que o Quilombo dos Palmares certa vez se defendeu dos invasores portugueses em busca de escravos amotinados, utilizando as habilidades de capoeiristas. Apesar de armas dos oponentes e de maior número, foram necessárias várias outras incursões ao local para derrotar a técnica de ginga, braços e pernas.”

Por isso, conforme disse Darcy Ribeiro “os africanos mergulharam tão profundamente e de modo tão vigoroso e inventivo na construção do Brasil que deixaram de ser eles para se fazerem nós, os brasileiros.”

No período pós abolição se intensificou o processo de urbanização das cidades brasileiras incorporando o negro liberto porém marginalizado na sua paisagem. Em especial a cidade do Rio de Janeiro, nesse momento capital do país sofreu ondas de migrações de muitos negros oriundos de Salvador. Diante disso muitas casas de família habitadas por baianos, em especial baianas, tendo em vista a força que tem o papel da mulher na cosmo visão africana, passaram a ser pontos de encontro para a realização de festas, e prática de candomblé. Destacou-se aqui a casa de Tia Ciata, localizada na Praça Onze do Rio de Janeiro que se tornara um centro de resistência e produção criativa da comunidade negra em confrontação com a repressão ou o “branqueamento” das tradições africanas. Muniz Sodré no livro “Samba – O Dono do Corpo” explica como eram essas casas:

“A casa de Tia Ciata, babalaô-mirim respeitada simboliza toda a estratégia de resistência musical à cortina de marginalização erguida contra o negro em seguida à Abolição. A habitação – segundo depoimento de seus velhos frequentadores – tinha seis cômodos, um corredor e um terreiro (quintal). Na sala de visitas, realizavam-se bailes (polcas, lundus, etc.); na parte dos fundos, samba de partido-alto ou samba raiado; no terreiro, batucada.”6

Dessa maneira essas casas se tornaram importantes espaços onde interagiam elementos sincretizados e produto do histórico das relações sociais, políticas e culturais ao longo dos anos e elementos da cultura africana que se mantiveram preservados durante esse período. Assim, essas casas foram espaços onde isso se manifestara quando, na parte da frente, se executavam músicas e danças mais aceitáveis no âmbito do status quo do período e nos fundos, ou seja, mais escondido, o samba, a batucada onde se fazia presente o elemento religioso. Esse processo produziu o samba como conhecemos hoje e pode ser melhor entendido nas palavras de Nei Lopes:

“Com a estruturação, na cidade do Rio de Janeiro, da comunidade baiana na região conhecida historicamente como “Pequena África” – espaço sóciocultural que se estendia da Pedra do Sal, no morro da Conceição, nas cercanias da atual Praça Mauá, até a Cidade Nova, na vizinhança do Sambódromo, hoje –, o samba começa a ganhar feição urbana. Nas festas dessa comunidade a diversão era geograficamente estratificada: na sala tocava o choro, o conjunto musical composto basicamente de flauta, cavaquinho e violão; no quintal, acontecia o samba rural batido na palma da mão, no pandeiro, no prato-e-faca e dançado à base de sapateados, peneiradas e umbigadas. Foi aí, então, que ocorreu, entre o samba rural baiano e outras formas musicais, a mistura que veio dar origem ao samba urbano carioca. E esse samba só começou a adquirir os contornos da forma atual ao chegar aos bairros do Estácio e de Osvaldo Cruz, aos morros, para onde foi empurrada a população de baixa renda quando, na década de 1910, o centro do Rio sofreu sua primeira grande intervenção urbanística.”7

É dessa forma sincrética, calcada na relação entre conflito e interação, processo comum ao da formação do brasileiro enquanto povo, nação, sociedade e cultura. Por isso, o samba consegue, musicalmente, contar a história do nosso povo e representar aquilo que nos identifica como brasileiros. E, é por isso que, ao mesmo tempo, nos identificamos com ele do Oiapoque ao Chui.

Por fim, aqui buscamos tratar um pouquinho desse símbolo da unidade e da diversidade da cultura brasileira que é o samba. Um povo e uma cultura em um vivo e contínuo processo de construção caracterizado por essa relação de conflito e interação. Contudo, devemos entendê-lo a partir da relação de luta entre campos opostos. Aqui o conceito povo não se utiliza como sinônimo de brasileiro. Neste artigo a palavra povo tem sentido de classe e esse conflito e interação ou esse conflito que produziu uma interação calcada na violência física, social, política e cultural definem a existência de uma cultura produzida pelo povo e outra pelas elites. Durante toda a história do Brasil desde a catequização dos índios até o “branqueamento” da cultura negra ou africana a descaracterização das identidades populares foi objeto de busca das elites desse país e de fora dele. Se no período colonial fazer com que os indígenas aderissem ao cristianismo os tornava mais palatáveis ou mais aceitáveis pelo universo ocidental, retirar do samba os elementos afro-brasileiros é também a busca por descaracterizá-lo enquanto música do povo e que, da mesma forma que no período escravista, pode produzir uma consciência e identidade social e de classe comum. Mas deixemos que o grande Nei lopes, mais uma vez nos explique esse contexto:

“No Brasil, o samba, a partir da década de 1990, apesar da voga inicial de grupos cujos nomes, mas só os nomes, evocavam a ancestralidade africana (Raça Negra, Negritude Júnior, Suingue da Cor, Os Morenos etc.), entendemos que foi se transformando em um produto cada vez mais fútil e imediatista para se preocupar com etnicidade. E isto talvez por conta do conjunto de estratégias de desqualificação que ainda hoje sustentam as bases do racismo antinegro no Brasil. É esse racismo que, no nosso entender, vai cada vez mais separando coisas indissociáveis, como o samba e a macumba, a ginga e a mandinga, a música religiosa e a música profana, desafricanizando, enfim, a música popular brasileira. Ou “africanizando-a” só na aparência, ao sabor de modas globalizantes made in Jamaica ou Bronx.”8

No capitalismo a burguesia transforma tudo em mercadoria. Dessa forma se apropria daquilo que pode ganhar valor de troca, o esvazia de conteúdo e vende como representante do original. Assim, a indústria cultural é a protagonista dessa forma moderna de “embranquecimento” da nossa cultura e do nosso povo buscando apagar a memória de um passado comum, de uma identidade social e cultural que faz de todos nós brasileiros. E, esses elementos estão diretamente vinculados a nossa herança africana. O sorriso largo, a informalidade, o corpo que balança sozinho ao som do samba, a mão que batuca na mesa automaticamente produzindo a percussão são elementos de nossa africanidade. Por isso, desafricanizar o Brasil é a destruição da brasilidade.

*Mateus Fiorentini é diretor de formação e solidariedade internacional da UJS.

Referências Bibliográficas:

SODRÉ, Muniz – Samba – O Dono do Corpo
LIMA, Miguel – A TRAJETÓRIA DO NEGRO NO BRASIL E A IMPORTÂNCIA DA CULTURA AFRO, 2010
LOPES, Nei – A presença africana na música popular brasileira. Revista Espaço Acadêmico, 2005.
DOSSIN, Francielly Rocha – Apontamentos acerca da presença do artista afro-descendente na história da arte brasileira. Revista da Pesquisa – UDESC.
RISÉRIO, Antonio – A UTOPIA BRASILEIRA E OS MOVIMENTOS NEGROS. Editora 34
RIBEIRO, Darcy – O Povo Brasileiro.
1RISÉRIO, Antonio – A UTOPIA BRASILEIRA E OS MOVIMENTOS NEGROS. Editora 34, pg 281.
2JAHN, Janheinz in RISÉRIO, Antonio – A UTOPIA BRASILEIRA E OS MOVIMENTOS NEGROS. Editora 34, pg 286.
3LOPES, Nei – A presença africana na música popular brasileira. Revista Espaço Acadêmico, 2005.
4DOSSIN, Francielly Rocha – Apontamentos acerca da presença do artista afro-descendente na história da arte brasileira. Revista da Pesquisa – UDESC.
5LIMA, Miguel – A TRAJETÓRIA DO NEGRO NO BRASIL E A IMPORTÂNCIA DA CULTURA AFRO, 2010
6SODRÉ, Muniz – Samba – O Dono do Corpo. Pg, 15.
7Idem 3.
8Ibidem 3.