Cientista defende Aldo Rebelo na Ciência e Tecnologia 

"Se alguns setores de ciência não gostaram da nomeação de Aldo Rebelo (para Ministro da Ciência e Tecnologia), outros acham o contrário", diz o botânico e geneticista Nagib Nassar. Para o professor emérito da Universidade de Brasília (UnB), "um ministro que quer colocar a ciência a serviço da sociedade é muito mais eficaz do que outro que queira colocar os recursos da pasta para a produção de mísseis." 

Cientista defende Aldo Rebelo na Ciência e Tecnologia

Nagib Nassar defendeu, em carta, a nomeação de Aldo Rebelo, do PCdoB, para o cargo de ministro de Ciência & Tecnologia, rebatendo as críticas de alguns setores da academia.

“A política de um ministério é feita por especialistas, por conselhos e por comissões, não por um ministro. Cabe a ele desenhar linhas principais que atendam às decisões dos especialistas e dos conselhos e atrair recursos federais”, explica o professor em carta de apoio à indicação do nome de Aldo Rebelo para o ministério.

“Rebelo é capaz de fazer isso pelo seu histórico político, prestígio e experiência de décadas como ministro e deputado. Acho que um ministro que quer colocar a ciência a serviço da sociedade é muito mais eficaz do que outro que queira colocar os recursos da pasta para a produção de mísseis”, destacou o botânico e geneticista.

Nagib Nassar é egípcio, naturalizado brasileiro. Sua paixão pelo Brasil começou há 39 anos, quando conheceu o livro Geografia da Fome, do brasileiro Josué de Castro. Na época, ele era professor universitário no Cairo, capital do Egito. Três anos mais tarde, veio ao Brasil para estudar a mandioca com o propósito de usar o alimento como recurso de combate à fome.

A partir daí, boa parte de sua história foi realizada na Universidade de Brasília, onde descobriu variedades mais nutritivas desse alimento e resistentes a pragas. Em reconhecimento a essa trajetória, o professor recebeu o título de Professor Emérito da UnB.

Leia também:
Com PCdoB, Ministério do Esporte edifica enorme legado

Da Redação em Brasília
Com agências