União Europeia decide manter sanções atuais à Rússia

Após a primeira reunião deste ano realizada nesta segunda-feira (19), os ministros de todos os países membros decidiram manter as sanções atuais à Rússia.

Sanções econômicas

A alta representante da União Europeia (UE) para a Política Externa e de Segurança e vice-presidente da Comissão da UE, Federica Mogherini, apontou que todos os ministros das Relações Exteriores de países membros da entidade mantêm a mesma opinião sobre a questão relativa às sanções à Rússia. Ela disse que embora a UE continue as sanções, os dois lados mantêm um canal diplomático.

Devido às sanções, a economia de alguns países da Europa foi afetada pelas medidas de “contra-ataque” lançadas pela Rússia. O presidente francês, François Hollande, ressaltou muitas vezes os efeitos colaterais causados por essas sanções. Ele espera que os funcionários da UE possam lidar com essas questões.

O ministro das Relações Exteriores do Reino Unido, Phillip Hammond, declarou que os países da União Europeia devem continuar pressionando a Rússia com a política de sanções.

Em sua página do Twitter, o diplomata escreveu que, enquanto a Rússia não contribuir para o estabelecimento da paz na Ucrânia, a União Europeia deve manter a pressão sobre Moscou através das sanções.

As relações entre Rússia e União Europeia se deterioraram por conta da situação na Ucrânia, principalmente após a reintegração da Crimeia ao território russo. No final de julho do ano passado, os Estados Unidos e a União Europeia, além de adotar uma série de sanções contra algumas pessoas físicas e empresas, passaram a direcionar sanções contra alguns setores da economia russa. Em resposta, a Rússia restringiu a importação de alguns produtos de países que aplicaram sanções contra Moscou, como Estados Unidos, países da União Europeia, Canadá, Austrália e Noruega.

Fonte: Voz da Rússia e Rádio China Internacional