Jaques Wagner rebate Cunha: “Essa briga não fomos nós que começamos”
O ministro da Defesa Jaques Wagner destacou em entrevista à Globo News que as reclamações do candidato à Presidência da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) de interferência do Planalto na disputa com Arlindo Chinaglia (PT-SP) não tem fundamento.
Publicado 23/01/2015 10:20

O ministro fez questão de salientar que foi o PMDB de Cunha quem quebrou o acordo de alternância e, portanto, não pode reclamar que agora exista disputa. “Essa proposta de alternância foi feita no começo ao candidato do PMDB. A negativa foi dele. Disse que não poderia garantir os próximos dois anos. Ou seja, 2017 e 2018 para o PT. Se eu estou sendo estigmatizado, se eu estou sendo colocado fora do jogo, evidentemente que o PT – por ser a maior bancada de apoio da Dilma, a maior bancada da Câmara dos Deputados, colocou seu nome na disputa”, disse em entrevista ao blog do Camarotti.
Com o aumento das manifestações públicas de apoio ao candidato petista e com o desgaste político por ter seu nome citado na Operação Lava Jato, Cunha anda se queixando nos bastidores e na imprensa do apoio de ministros a Chinaglia.
Marta Suplicy
Wagner enfatizou que não há interferência do governo na disputa. “Agora, só para ser justo: essa briga não fomos nós que começamos. Nós colocamos uma possibilidade de acordo, como já foi feito. Na medida da não aceitação, nós temos uma disputa que, por enquanto, está em curso. Não há interferência do governo”, pontuou.
Questionado sobre as recentes declarações da ex-ministra e senadora Marta Suplicy, Jacques Wagner afirmou: “Não é meu estilo. Eu prefiro fazer as críticas e debater os temas dentro da casa. É um direito dela, ela é uma senadora, foi prefeita da maior cidade da América Latina, mas eu buscaria outro caminho”.
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Com informações de agências