Bancada do PCdoB e lideranças mineiras reúnem-se com Chinaglia

O deputado federal Arlindo Chinaglia reuniu nesta segunda-feira (26), em Belo Horizonte, diversas lideranças políticas mineiras em torno de sua candidatura à Presidência da Câmara Federal – que acontece no próximo dia 1º de fevereiro. O encontro contou com a presença do governador do estado, Fernando Pimentel, da deputada Jô Moraes e do deputado Wadson Ribeiro, ambos do PCdoB-Minas.

A atividade integra um roteiro de visitas que Chinaglia tem realizado em diversos estados brasileiros. Também participaram do ato parlamentares que compuseram a coligação que elegeu Pimentel nas eleições de 2014 (PT, PCdoB e Pros) e deputados que estiveram em campos opostos durante o pleito (PSDB, PV, PTC, PMN, PR e PSD). O PRB mineiro não compareceu, mas já declarou apoio à candidatura.

Para Jô Moraes, a vinda de Chinaglia foi marcada por duas questões fundamentais; a presença plural de parlamentares e a forma como ele apresentou suas ideias para a Presidência da Câmara. Segundo Wadson, a presença de deputados de diversas forças políticas do estado demonstra a amplitude do encontro. “Em sua fala, o deputado Arlindo Chinaglia afirmou que entre as suas principais preocupações estão o resgate de um poder Legislativo que guarde independência, que crie uma agenda positiva para a Casa, que não se restrinja a questões pulverizadas e que discuta um projeto avançado de país”. Ele ressaltou que o PCdoB-Minas está comprometido com a construção da eleição de Chinaglia no próximo dia 1º de fevereiro.

O encontro também debateu a necessidade de se encarar o tema da Reforma Política no Brasil no próximo período – com o intuito de fortalecer os partidos políticos e a democracia. “Uma reforma que possa tornar a política brasileira mais participativa, transparente e que envolva mais os movimentos sociais”, exaltou Wadson.

Faltando apenas cinco dias para a eleição do novo presidente da Câmara, o governador Pimentel falou da importância do resgate da política. Para Wadson, alguns setores brasileiros têm apostado na desconstrução da política, o que pode levar a um cenário negativo para o país. “Todas as vezes que se apostou nisso o resultado foi o retrocesso da democracia. A eleição de Chinaglia pode significar a retomada do papel do Congresso Nacional”.

Da redação do Vermelho-Minas