Oficina debate formas de combater a violência contra a mulher

Aconteceu nos dias 22 e 23 de janeiro, no município de Belém (PA), a Oficina Estadual de Capacitação – "Projeto Margarida em Marcha no Enfrentamento à Violência Contra as Mulheres do Campo, das Flores e das Águas".

Violência contra mulher - Reprodução

A oficina teve objetivo discutir a implementação do programa "Mulher Viver sem Violência no Campo, na Floresta e nas Águas", que é um programa do governo federal e faz parte do "Pacto Nacional do Enfrentamento à Violência Contra a Mulher", e que está sendo executado em todos os estados brasileiros.

O Pará já recebeu duas unidades móveis para fazer a ação do Programa nos municípios e nas comunidades rurais do Estado.

A Secretária de Políticas para as Mulheres (SPM), da Assessoria Especial para as Mulheres do Campo, Florestas e Águas, Raimunda Celestina, falou sobre as parcerias para a realização das ações necessárias na área.

"Em 2014 nós assinamos um Acordo de Cooperação com a Caixa, onde podemos embarcar com duas pessoas no barco 'Agência Itinerante da Caixa' para que possamos fazer todo o processo de articulação, mobilização, sobre a política nacional de enfrentamento à violência contra as mulheres, sobre a lei Maria da penha, levando às informações as mulheres ribeirinhas˜, disse Celestina.

A Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetagre), entidade organizadora do evento, esteve representada pela vice-presidenta e coordenadora da Secretaria de Mulheres na Agricultura, Rita Serra.

"Nos deu muita alegria ter durante estes dias um representante do ministério da pesca e aquicultura, o ministro Helder Barbalho nos surpreendeu, não só a mim, mas também ao movimento de mulheres do Pará, ao enviar uma pessoa de Brasília para representá-lo e dialogar com a gente sobre as políticas para as mulheres aqui no Estado", desabafou Serra, que elogiou a presença do Ministério no encontro.

Durante sua participação no encontro, Roseli Zerbinato, representante do ministro Helder Barbalho, esclareceu algumas ações que vão nortear os futuros trabalhos do MPA no setor.

"Existe o grupo que a SPM coordena que lida com o enfrentamento à violência contra as mulheres do campo, florestas e águas, e o ministério da pesca e aquicultura ainda não participava. Nós somos de um governo democrático e popular, mas só temos sentido em sermos do governo se nos conseguirmos implementar políticas públicas que melhorem as condições de vida dessas mulheres e das pessoas que mais necessitam", finalizou.

Fonte: Ministério da Pesca e Aquicultura