CNC prevê criação de 35,5 mil vagas de trabalho temporário neste verão

No verão de 2015 a expectativa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) é que sejam criados 35,5 mil postos de trabalho temporários no setor de turismo em todo o país. O número representa um aumento de 1,1% na comparação com o mesmo período do ano passado. A média salarial de admissão no setor também avançou 3,6% em relação a 2014 e deve chegar a R$ 1.150 no final do ciclo de contratações.

Trabalho hoteleiro

O segmento que mais deve abrir postos de trabalho é o de alimentação fora do lar, que inclui bares e restaurantes e é responsável por mais da metade (53,4%) das vagas geradas, o que equivale a 18,9 mil postos. Em seguida, vem o ramo de hospedagem (pousadas, hotéis e similares), com 30,7% do total de empregos no turismo no período, gerando 10,9 mil vagas. A temporada do verão é responsável pela geração de 72% da oferta anual de vagas temporárias no turismo brasileiro.

Na avaliação do economista da CNC Fabio Bentes, a desvalorização cambial diminuiu a procura por viagens internacionais, favorecendo o turismo interno, mas a desaceleração econômica também teve efeitos no setor. “O menor crescimento do emprego e da renda nos últimos 12 meses reduziu o ritmo de expansão real do setor de serviços turísticos, como os de alimentação e hospedagem. Ao final de 2014 esses segmentos apuravam um ganho de receita de 1,7%, contra os +2,1% verificados em 2013, destaca Bentes.

Perfil do trabalhador do turismo

O levantamento realizado pela Divisão Econômica da CNC traça um perfil da mão de obra no setor de turismo segundo faixa etária e grau de instrução, lista os profissionais mais demandados pelo setor e demonstra como está a ocupação no turismo segundo as regiões geográficas.

A pesquisa demonstra que o turismo tem uma porcentagem maior de trabalhadores com idade entre 18 e 24 anos (17,4%), em comparação com a média do mercado de trabalho (16,2%), e que os profissionais do setor têm se qualificado mais rapidamente que a média dos trabalhadores.

Fonte: Informe CNC