Primeiro dia de Bienal da UNE tem samba e Macunaíma

O dia de abertura da 9ª Bienal da UNE, no Rio de Janeiro, foi marcado pela chegada das delegações de diversas partes do Brasil, pela grande festa do espetáculo de abertura em homenagem à Macunaíma e pelo show de Arlindo Cruz sacudindo os estudantes de norte a sul no Circo Voador.

Primeiro dia da Bienal da UNE - UNE

A presidenta da UNE, Virgínia Barros, declarou aberto o festival ao lado do presidente da Organização Latino Americano e Caribenha dos Estudantes (OCLAE), o cubano Ricardo La Guarda, do vice-presidente da UNE Mitã Chaulfin, da diretora de Cultura Patrícia Matos e da secretária geral Iara Cassano.

“Enquanto tentam dividir o Brasil, a UNE reúne aqui todas as vozes da juventude para esse grande festival”, declarou Vic. “O tema desta edição da Bienal mostra que a diversidade do Brasil é unificada pela sua língua”, completou.

Ela também saudou as caravanas de todas as regiões do país e lembrou que essa edição do festival bateu recorde em inscrições de estudantes e trabalhos — a expectativa é que 12 mil pessoas passem pela Fundição Progresso, sede da Bienal.

A Bienal começou com o cortejo da Gran Cia Mystérios e Novidades a partir dos Arcos da Lapa em direção ao Circo Voador.

Ao som das marchinhas de carnaval, o público se concentrou sob a tenda do local até que o espetáculo de abertura irrompeu com a dança dos atores interpretando o personagem de Macunaíma e a presença de Pascoal da Conceição no papel do autor da obra, Mário de Andrade.

Após uma montagem que contou também com a apresentação da artista Iara Rennó – musicalizando trechos do livro – o palco ficou por conta do samba de Arlindo Cruz, o primeiro dos grandes shows da mostra convidada do festival.

Além de colocar os estudantes para requebrar com sucessos de sua carreira, Arlindo trouxe ao palco a grande homenageada musical da Bienal, dona Ivone Lara, ovacionada pela juventude no Circo.

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Fonte: UNE