Desafio do Conselho de Direitos Humanos é a falta de ações concretas 

O 28º período de sessões do Conselho de Direitos Humanos entra, nesta quarta-feira (4), em sua terceira jornada de trabalho com o desafio persistente de implementar ações concretas para melhorar a situação internacional neste quesito.

Direitos humanos - Reprodução

Nas intervenções, que começaram na segunda-feira (2), cada um dos oradores expressou seu apoio ao tema e a maioria se referiu às conquistas em seus respectivos países, ao mesmo tempo em que mencionaram alguns dos principais desafios.

O Conselho se reúne várias vezes por ano. No entanto, especialistas indicam que, além de melhoras pontuais em determinados tópicos e países, não existe grande progresso.

O Movimento de Países Não Alinhados enfatizou que o diálogo, a tolerância e a cooperação internacional são indispensáveis para avançar no tema dos direitos humanos no mundo.

“Não se avançou muito nessa matéria e os obstáculos para o desenvolvimento continuam”, assinalou o grupo.

“Os múltiplos e complexos desafios do mundo de hoje exigem soluções globais mediante a cooperação internacional e mecanismos de inclusão para conseguir uma ordem democrática, justa e equitativa”, sublinhou.

“Por isso, consideramos necessário um compromisso maior de todas as partes, a implementação de medidas práticas com enfoques construtivos para promover e defender os direitos humanos, bem como entender os desafios comuns que impedem seu desfrute”.

O 28º período de sessões se estenderá até 27 de março no Palácio das Nações, sede da ONU.

Entre os temas em debate estão o impacto das mudanças climática nos direitos humanos, os direitos da criança, as políticas nacionais, a cooperação técnica, a dívida externa, a alimentação, os menores e os conflitos armados.

Também há debates sobre racismo, discriminação racial, xenofobia, formas conexas de intolerância, o papel da prevenção na promoção e proteção dos direitos humanos, bem como a importância dos acordos regionais nesse sentido.

Fonte: Prensa Latina