Governo grego descarta novos cortes econômicos

Sakelaridis afirmou que o executivo tem planos para aumentar a arrecadação e satisfazer as necessidades de liquidez da Grécia.

O porta-voz fez questão de dizer que “apertar ainda mais o cinto daqueles que já estão tendo que pagar é uma medida absurda”.

Em declarações à rede privada Skai, o servidor público disse que existem maneiras para incrementar a liquidez, em resposta a pergunta a respeito da forma de obtenção de recursos financeiros para enfrentar a dívida do país.

A Grécia deve conseguir de seis a oito bilhões de euros para poder satisfazer suas dívidas com os credores.

A Grécia enfrenta neste mês diversos pagamentos entre refinanciamentos e devoluções ao Fundo Monetário Internacional (FMI).

Segundo os cálculos do centro de estudos Bruegel, a Grécia deve pagar ao FMI neste mês um bilhão e 200 milhões de euros em três cotas e tem que refinanciar outros dois bilhões e 900 milhões.

No entanto, Atenas pretende se articular de forma que essa dívida não afete as demandas dos mais desfavorecidos e procurar outras soluções para que os cortes não afetem a maioria.

Fonte: Prensa Latina