China confirma medidas contra crimes ambientais
O primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, anunciou, neste domingo (15), que o governo centrará seu trabalho neste ano em implementar totalmente a nova lei de Proteção Ambiental e confirma "castigos altos para quem cometer crimes ambientais".
Publicado 15/03/2015 16:26

Em conferência de imprensa, ao concluir as sessões anuais da Assembleia Popular Nacional que ocorreram durante 11 dias no Grande Palácio do Povo, o chefe de Governo assegurou que todos os negócios que incluem produções e emissões ilegais serão levados pra justiça.
“Não importa que tipos de negócios realizem”, expressou Li em resposta a uma pergunta sobre se as autoridades têm recebido cooperação em políticas ambientais de parte de gigantes petroleiras chinesas como Sinopec e PetroChina.
O primeiro-ministro disse que ninguém deve utilizar seu poder para burlar a lei de controle do meio, pediu mais apoio para os departamentos que devem fazer cumprir a legislação e coragem para as dependências encarregadas na hora de cumprir seus deveres e acusar a quem viola a legislação.
Esta lei deve funcionar como uma poderosa ferramenta para o controle efetivo da poluição, em vez de "um débil algodão doce".
Outro tema abordado em seu encontro de quase duas horas com a imprensa nacional e estrangeira foi o das mudanças na política de controle de natalidade na China, sobre o qual disse que ainda se revisam ajustes para decidir se são necessárias mais mudanças.
Durante mais de 30 anos a China manteve a política de um único filho para controlar o desmedido crescimento populacional, e faz poucos anos começou a debilitar estas medidas com a aprovação de um segundo filho para casais integrados por filhos únicos.
No ano passado permitiu-se ampliar a família àqueles casais com um de seus membros filho único, uma medida que não respondeu as expectativas de um grande crescimento dos nascimentos, em momentos em que a população chinesa envelhece e se têm que dedicar mais recursos para atender a sua população adulta.
Sobre o tema Li disse que ainda se analisam os prós e contras a mais mudanças sobre a base das consequências de uma revisão integral da lei vigente e tomando em conta o desenvolvimento econômico e social chinês e as mudanças na estrutura demográfica.
Fonte: Prensa Latina