O que falta na cobertura da mídia burguesa sobre aborto?

Em amplo debate realizado pelo Grupo de Estudos sobre o aborto (GEA) e pela Defensoria Pública do Estado de São Paulo, atores da sociedade civil, especialistas debatem a questão do aborto no Brasil e como a mídia trata o tema em âmbito nacional.

Denunciadas pelos médicos

O GEA está diante do desafio político de produzir fatos, matérias para a imprensa, debates institucionais, artigos para revistas das mais diversas sociedades.

O objetivo inicial do GEA foi criar um grupo multidisciplinar para troca de experiências e informações. Dentro desse espírito aconteceu a primeira reunião na sede do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais – IBCCRIM – São Paulo, onde o grupo foi recebido pelo esembargador Alberto Silva Franco.

Essa e as demais reuniões geraram atas, arquivadas para ajudar a construir a memória do trabalho comum do grupo.

Mais sobre o GEA

A partir do segundo semestre de 2007, passam a acontecer discussões informais com médicos e integrantes de ONGs que trabalham com Direitos Sexuais e Reprodutivos e que sentiam também a necessidade de trocar informações e aprender sobre o tema com especialistas de diferentes áreas do conhecimento.

Um momento importante para o tema do aborto, do ponto de vista da opinião pública, acontece quando em setembro de 2008 o Ministro da Saúde, José Gomes Temporão, destaca a importância de deslocar a discussão do terreno do crime para o da saúde  pública, declarando em audiência pública no Supremo Tribunal Federal ser favorável à descriminalização do aborto, em particular, em caso de anencefalia fetal.

Acompanhe debate completo:

Da Redação do Vermelho
Joanne Mota, com informações das agências