Grécia faz nova proposta de acordo para a União Europeia

Em um documento dirigido ao Fundo Europeu de Estabilização Financeira, o governo grego afirma que "continua à mesa das negociações" e "propôs hoje um acordo de dois anos" para cobrir as suas necessidades de financiamento.

A proposta surge horas antes do fim do prazo para a Grécia reembolsar o Fundo Monetário Internacional (FMI) em quase 1,6 bilhão de euros.

Repercussão da crise

O primeiro-ministro da China, Li Keqiang, apontou na segunda-feira (29) que a Grécia ficar ou não na zona do euro constitui uma questão que afeta a estabilidade do euro, a estabilidade financeira e a recuperação econômica do mundo.

Ele fez tal comentário em uma coletiva de imprensa realizada ao final do encontro com o presidente do Conselho Europeu, Donald Franciszek Tusk, e com o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker.

Na entrevista, Li Keqiang afirmou que como um parceiro estratégico global e um importante parceiro comercial, a China apoia desde sempre o processo da integração europeia, esperando ver a Europa próspera, a União Europeia unida e o euro forte.

A China considera que as relações sino-gregas fazem parte do relacionamento sino-europeu e a China respondeu a preocupações e pedidos da Grécia com ações pragmáticas, dando esforços próprios para que a Grécia supere a crise, acrescentou o premiê.

Li Keqiang ainda pediu aos credores internacionais e à Grécia que cheguem a um acordo para que essa crise seja superada, salientando que a China quer desempenhar um papel construtivo na questão.