UBM repudia campanha misógina de agressão à presidenta Dilma

A União Brasileira de Mulheres (UBM) manifesta, em nota, sua irrestrita solidariedade à presidenta Dilma Rousseff e ao mesmo tempo repudia a violência sexista feita contra ela por meio de adesivos infames. Segundo a entidade, " ninguém tem o direito de ofender todas as mulheres com uma imagem misógina e depreciativa" (…) E "exigimos o fim da comercialização dos tais adesivos, bem como de qualquer material depreciativo e/ou agressivo", aponta o documento.

Nota contra os adesivos misóginos ofensivos à Presidenta Dilma

Segue abaixo a integra da nota:

Nota contra os adesivos misóginos ofensivos à Presidenta Dilma


A União Brasileira de Mulheres manifesta seu repúdio e indignação com a violência sexista a que vem sendo submetida a presidenta Dilma Rousseff, com a proliferação dos infames adesivos para carros que colocam a presidenta em posição sexual.

Todos têm o direito de criticar a mandatária da nação, mas ninguém tem o direito de ofender todas as mulheres com uma imagem misógina e depreciativa, desrespeitosa com a Presidenta da República e todas as mulheres brasileiras.

Alertamos que as agressões, montagens ofensivas e de incitação à violência se manifestam como mais uma ação da onda conservadora que se agiganta no Brasil, neste momento quando o Congresso Nacional, na calada da noite, desrespeitando a constituição brasileira, aprova em primeira votação, a redução da maioridade penal!

Nós não admitiremos nenhuma forma de violência contra a mulher e exigimos o fim da comercialização dos tais adesivos, bem como de qualquer material depreciativo e/ou agressivo. O debate e a divergência políticos são saudáveis e devem existir em qualquer democracia. Machismo, não!

União Brasileira de Mulheres
1º de julho de 2015.