China e Rússia planejam reforço de relações bilaterais

O primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, e seu homólogo russo, Dimitri Medvedev, planificaram por meio de uma conversação telefônica sua próxima reunião ordinária, e defenderam o êxito da mesma, divulgou neste domingo (5) o governo de Pequim.

Primeiro-ministro da China, Li Keqiang

Em uma breve nota publicada pela agência noticiosa Xinhua, informa-se que na última sexta-feira (3), os dois dirigentes mantiveram um diálogo e coincidiram com a opinião de que as relações bilaterais se desenvolvem satisfatoriamente.

Ao comentar sobre essas relações, Medvedev disse que visitará a China para participar na 20ª reunião ordinária de chefes de governo da Rússia e da China no final deste ano. O líder russo revelou seu empenho para que a reunião seja coroada de êxito e alcance resultados positivos.

Por sua parte, Li Keqiang disse que a China e a Rússia são os maiores vizinhos da área e enfatizou que o mecanismo de reuniões regulares entre os respectivos primeiros-ministros tem sido frutífero.

O premiê chinês acrescentou que seu país está disposto a trabalhar com a Rússia de forma correta nos preparativos do próximo encontro com a finalidade de obter novos avanços no desenvolvimento das relações bilaterais e da cooperação mútua.

Em declarações recentes para o jornal Izvestia, o presidente do Comitê da Duma (parlamento) para as Relações Exteriores, Aleksei Pushkov, afirmou que a formação da aliança entre Rússia e China constitui o maior fracasso dos Estados Unidos.

A afirmação recebeu a concordância do professor brasileiro, especialista em Rússia, João Cláudio Pitillo, conforme a agência Sputnik. “Os russos apostam no fortalecimento dos Brics e se dedicam ao relacionamento com a China, o que tornará a Rússia e a China não apenas potências regionais, mas, sim, potências globais”.