Sem Terra ocupam área abandonada em Minas Gerais

A área pertence à empresa Fibria, mas atualmente é explorada pela Rede Gentil, que mantém umas poucas cabeças de gado no local. Para a dirigente regional do MST, Cenourinha, as famílias viram na ocupação a possibilidade de uma vida melhor junto a terra.

“Aqui, nessa madrugada, homens, mulheres e crianças iniciaram o levantamento das barracas no latifúndio ocupado. Essa é uma construção de todos. As famílias que aqui chegaram pretendem permanecer no acampamento até que essas terras sejam destinadas para a Reforma Agrária”, disse.

Na região, já forma ocupadas cinco áreas improdutivas pertencentes à empresa Fíbria. Segundo Cenourinha, essas terras foram compradas pela empresa para o plantio de eucalipto, mas voltaram a servir de pasto para a criação de gado dos antigos donos.

“A nossa ideia é que a partir dos próximos dias já possamos começar a produzir. Esse é um local que está abandonado, além de ter sido comprado com dinheiro público, está sendo utilizado de forma ilegal pelos antigos proprietários”, disse a dirigente.

Atualmente cerca de 650 pessoas seguem acampadas à espera de terras na região.