Países da África austral reiteram compromisso com a paz

Assim confirma a participação dos representantes dos 14 países membros do mecanismo à 17ª reunião do Comitê Ministerial de Cooperação Política, Defesa e Segurança.

Segundo expressou a ministra sul-africana de Relações Internacionais e Cooperação da África do Sul, Maite Nkoana-Mashabane, na sua qualidade de anfitriã da reunião, "nossa região só pode ter êxito se há paz e estabilidade".

Nesse sentido explicou que este encontro ocorre em um momento em que esta área geográfica "goza de relativa estabilidade", ainda que haja desafios que "três de nossos países irmãos enfrentem". Referiu-se que nos últimos oito meses, seis nações da SADC realizaram eleições gerais em um ambiente que demonstrou a maturidade e democracia que se atinge nesta parte do mundo.

Os informes que produz o Comitê servirão para conformar a avaliação final que se levará em agosto à Cúpula da SADC que se realizará em Botswana (onde está a sede do organismo).

Alguns meios de imprensa adiantaram que a reunião tomaria nota sobre os recentes acontecimentos na República Democrática do Congo, bem como do cenário político em Madagascar e Moçambique, entre outros assuntos.

O órgão de Cooperação Política, Defesa e Segurança (atualmente presidido pela África do Sul) é essencial não só para os objetivos que compõe seu nome mas também porque se soma a "nossos esforços para a integração e o desenvolvimento regional", advertiu Nkoana-Mashabane.

A Southern African Development Community (em inglês), foi fundada em 1979 durante uma Conferência de chefes de Estado e de Governo realizada em Arusha, Tanzânia, e seu tratado vigente foi assinado em 17 de agosto de 1992.

Desde 2001 criou-se este órgão integrado pelos membros designados por cada país para a cooperação na matéria.

Além da África do Sul, são parte da Comunidade Angola, Bostwana, Lesoto, Madagascar, Malawi, Maurício, Moçambique, Namíbia, República Democrática do Congo, Swazilândia, Tanzânia, Zâmbia e Zimbabwe.