China pede que comunidade internacional se mobilize contra terrorismo

O Diário do Povo defende que a atrocidade cuja autoria já foi reivindicada pelo grupo terrorista Al- Shabaab “tem que ser condenada”, pelo que a China, por intermédio do canal diplomático, solicitou à Somália as necessárias medidas para prestar assistência e garantir a segurança das instituições e das pessoas da China no referido país.

O jornal refere ainda que “este ataque terrorista reforça a necessidade de a comunidade internacional ter de prestar mais atenção à segurança e estabilidade da Somália, assim como em toda a região”.

Em 2014, a China anunciou a retomada da embaixada em Mogadíscio, capital da Somália, simbolizando um apoio ao processo de paz no país africano. De fato, os diplomatas ainda trabalham em outras regiões agitadas ao meio das ameaças de terrorismo e guerras, tais como Iraque, Líbia e Síria, para cumprir a missão de paz.

Embora as tropas da Somália e a Missão da União Africana tenham obtido alguns avanços no combate ao grupo terrorista Al-Shabaab nos últimos anos, este país continua a enfrentar dificuldades na manutenção da segurança. O Hotel Jazeera tem sido várias vezes o alvo de ataque terrorista apesar de alto nível de segurança, fato de que mostra o alto risco de segurança em Mogadíscio.

Nos últimos anos, o terrorismo tem ampliado a sua influência em determinadas regiões do continente, aproveitando-se dos tumultos sociais. O Al-Shabaab na Somália, o Boko Haram na Nigéria, e Al Qaida no Magreb Islâmico reforçaram a interligação com o objetivo de tornar o norte da África num novo palco de atividades terroristas.

Segundo o jornal, o terrorismo representa uma ameaça comum para a humanidade, de modo que o seu combate seja da responsabilidade de todas as nações. A cooperação entre os países africanos no combate ao terrorismo assume grande significado. Todo mundo aguarda por um passo positivo, ou seja, acionar mecanismos para se cortar o terrorismo pela raiz e promover medidas eficazes em busca da estabilidade regional. No entanto, conclui o Diário do Povo, “só com a cooperação internacional e o apoio financeiro, treinamento de pessoal e compartilhamento de inteligência, a expansão do terrorismo pode ser erradicada na África”.