Brasil se une para construir uma nação sem racismo

“O fortalecimento de setores reacionários da sociedade traz à tona todo o racismo brasileiro que foi forjado para justificar a escravização de seres humanos vindos da África e que durou quase quatro séculos e mantém marcas profundas em mentes atrasadas, principalmente em setores mais exacerbados da elite”, confirma.

Mônica ataca também a proposta de redução da maioridade penal. “Em vez de promoverem ações para a extinção do genocídio da juventude negra que ocorre no Brasil, os deputados querem encher as cadeias com adolescentes e assim expô-los à escola do crime”, enfatiza. “Os policiais forjam os autos de resistência para matar jovens e ficarem impunes”.

“Estaremos nas ruas nesta quinta-feira [20] também para garantir que o país continue no caminho do desenvolvimento autônomo, com combate à pobreza”, reforça Mônica. “A nossa luta é em defesa da Constituição, do Estatuto da Igualdade Racial, da Juventude, do Idoso e de todas as políticas sociais de distribuição de renda”. Ela também conclama a todos a unirem forças para defender "mais educação, mais saúde, mais cultura, mais esporte, sempre junto com a presidenta Dilma, eleita constitucionalmente através do voto popular".

De acordo com Mônica, setores da elite brasileira não suportam “viajar de avião ao lado da sua empregada doméstica, que agora tem direito à carteira assinada e todos os direitos trabalhistas. Não suportam ver negros nos bancos de faculdades. Querem os negros sempre em lugares subalternos”, preconiza.

Para a sindicalista o ato desta quinta-feira (20) vai unir o Brasil de Norte a Sul, de Leste a Oeste, com a classe trabalhadora acabando com a trama golpista que quer exterminar a democracia.