China protege interesses econômicos das mulheres

O governo da China dá proteção completa aos interesses econômicos das mulheres e promove sua participação e acesso igualitários no desenvolvimento econômico e nos frutos da reforma, assegura um documento oficial publicado nesta terça-feira (22) em Pequim.

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De acordo com o chamado livro branco divulgado para comemorar o 20º Aniversário da 4ª Conferência Mundial sobre a Mulher da Organização das Nações Unidas (ONU) realizada na capital, este país registra um progresso significativo em matéria de alívio da pobreza entre as mulheres.

Durante a implementação das estratégias integrais de redução desse flagelo, a China concedeu uma consideração geral ao impacto da urbanização, do envelhecimento, da mudança climática e de outros fatores sociais e de mercado que afetam à pobreza das mulheres, e tem reforçado os esforços para solucionar o problema, detalha o texto.

Explica que para acabar com essa situação, este governo aplica um programa de alívio da pobreza através do desenvolvimento nas áreas rurais, convertendo as mulheres em objetivos centrais da atenção e concedendo prioridade aos projetos de redução da indigência.

Segundo o livro, o número de mulheres empobrecidas tem baixado em grande parte, e a gravidade da miséria reduziu-se de maneira constante.

Em 2014, a cifra de mulheres que desfrutavam de cobertura mediante pagamento para a subsistência era de 7,92 milhões para as residentes urbanas e de 18,26 milhões para as rurais, registrando aumentos de dois e 15,91 milhões respectivamente em comparação com os dados de 2006, mencionados no livro branco.

O relatório detalha que o Estado tem implementado de forma ativa uma série de programas de bem-estar público e de beneficência destinados às mães que vivem na pobreza, como o plano de alívio para aquelas que sofrem câncer de mama e cervical e o projeto de moradia sob proteção social para as mães solteiras rurais empobrecidas.

Outras iniciativas incluem a criação de condições favoráveis para o emprego desse grupo populacional e o desenvolvimento de suas carreiras, bem como políticas que facilitam o crescimento das cientistas e promovem a igualdade de oportunidades de ocupação para as graduadas universitárias.

Fonte: Prensa Latina