Publicado 09/10/2015 16:37

O acompanhamento é feito a partir do uso do nome social. Em 2015, 278 candidatos solicitaram o uso do nome social nos dias do exame contra 102 pedidos no ano passado, de acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
São Paulo é o estado que lidera as solicitações, com 89 casos. Em seguida está o Rio de Janeiro, com 33, Minas Gerais, com 29, o Paraná, com 22, a Bahia, com 18, Pernambuco e o Rio Grande do Sul, ambos com 12. Os demais tiveram menos de dez soclicitações. Roraima, Acre e Amapá não registraram pedidos.
É possível que o aumento tenha sido fruto da facilitação do pedido, qua passou a ser feito via internet, mas associações de transsexuais alegam que muitos travestis deixavam de fazer a prova quando o uso de nome social não era permitido, para evitarem constrangimentos. A opção de usar o nome social passou a ser adotada oficialmente pelo Enem no ano passado, mas necessário solicitar o uso por telefone.
Nos dias do exame, os transexuais deverão ser tratados pelo nome com o qual se identificam e não pelo nome que consta no documento de identidade. Além disso, usarão o banheiro do gênero com o qual se identificam.