Publicado 01/12/2015 11:05
É inaceitável que Escolas com uma respeitável história na formação de jovens, superando os limites da preparação convencional e conquistando outros espaços, sendo reconhecidas por alcançar resultados significativos com diversas competições e várias avaliações externas, possam estar entre as unidades a serem desativadas.
A E. E. Professora Sebastiana Rodella, instalada no Parque da Liberdade em Americana, que esta entre as escolas a serem fechadas pelo governador Geraldo Alckmin, revelou alunos que obtiveram reconhecimento em várias competições, menciono algumas de 2015: uma aluna classificada entre as 10 melhores no EPTV na Escola; três alunas finalistas no Salão de Humor de Americana; um aluno finalista na Mostra Brasileira de Foguetes, que é parte da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica; oito alunos aprovados para a segunda fase da Olimpíada de Matemática.
Se desativar uma sala de aula é um crime, desativar uma Escola é crime hediondo, como classificar o fechamento da Sebastiana, considerando o desempenho extraordinário dos seus alunos, resultado do trabalho qualificado dos profissionais da educação desta unidade, da dedicação dos alunos, do empenho da comunidade cuja somatória supera todas as dificuldades, salários os escassos recursos e garante expressivos resultados para sociedade.
Existem muitas “Sebastianas” em nosso Estado. A chamada Reorganização proposta pelo Governador do Estado, nada mais é do que um passo na direção do “Estado Mínimo”, repetindo a mesma estratégia já aplicada na Agricultura, na Segurança Pública com o fechamento dos Distritos Policiais, na Saúde com a transferência das ações do Estado para as Organizações Sociais, no transporte com a privatização das estradas.
O Governo Estadual precisa dar condições plenas e saudáveis de ensino e aprendizagem em todas as suas unidades, valorizando os profissionais da educação, despertar para a importância da educação de qualidade para todos.
A mobilização em defesa da Escola Pública é tarefa que encampo, é dever de todos nós.