China torna-se o terceiro maior contribuinte da ONU

A China vai ser o terceiro país que mais contribuirá com o orçamento da ONU para o biênio 2016/17, o que corresponderá a 7,9% do orçamento da organização, informou um diplomata chinês.

Edifício-sede das Nações Unidas em Nova York

As contribuições da China para o orçamento central da ONU é o terceiro maior entre os 193 Estados-membros da organização, atrás apenas dos EUA e do Japão, disse Wang Min, representante permanente da China na ONU.

As contribuições da China para as operações de manutenção de paz – que tem um orçamento separado – corresponderá a 10,2% do total nos próximos dois anos, disse Wang, sublinhando que a China vai se tornar o segundo maior contribuinte das operações de paz da ONU, atrás apenas dos EUA.

Esta será a primeira vez que as contribuições da China para as operações de paz da ONU serão maiores que as do Japão, notou ele.

As contribuições da China para o orçamento central e para as operações de manutenção de paz tem aumentado consideravelmente, “o que reflete o crescimento econômico estável da China nos últimos 30 anos”, disse Wang.

Para ele, este aumento é o reflexo objetivo da força nacional da China no sistema internacional que, como a segunda maior economia do mundo, tem a obrigação de ajudar mais no orçamento regular e no orçamento das operações de paz da ONU.

Isto também simboliza um grande aumento da influência internacional da China, disse o diplomata, acrescentando que o novo orçamento também leva em conta o fato de a China ainda ser um país em desenvolvimento.

Embora o agregado econômico da China seja grande, sua taxa per capita é baixa e, portanto, a China, sem dúvida alguma, é um país em desenvolvimento, que é uma base importante para avaliar a capacidade de contribuição do país, disse ele.

Wang reiterou que, desde que o método de cálculo para o pagamento da anuidade seja justo e razoável, a China está disposta a cumprir com a sua obrigação orçamentária como deve fazer um um membro permanente do Conselho de Segurança da ONU, e assumir a sua responsabilidade com o orçamento das operações de manutenção da paz.