Espanha fechou 2015 com mais de quatro milhões de desempregados

Em dezembro último, 55,8 mil pessoas abandonaram as listas do desemprego, seu segundo descenso mensal consecutivo depois de três meses de aumento, de acordo com os dados oficiais.

No mesmo mês de 2014, a desocupação baixou em 64,4 mil pessoas, recordou a fonte.

O mercado trabalhista espanhol costuma registrar uma evolução favorável da contratação no último mês do ano, graças ao emprego extra que supõe a campanha natalina, sobretudo no setor de serviços.

Segundo a estatística do Ministério de Emprego, o desemprego subiu desde 2007, ano após ano, até que começou a se reduzir em 2013 (147,4 mil desempregados menos), seguido de 2014 (253,6 mil menos).

A carteira trabalhista sublinhou que em 2015 o desemprego registrou uma diminuição de 354 mil 203 pessoas, a maior queda anual em toda a série histórica.

Por outra parte, a afiliação média à segurança social em dezembro cresceu em 85,3 mil pessoas até 17,3 milhões de filiados, recuperando mais de 533 mil inscritos nos últimos 12 meses.

A Espanha fechou o terceiro trimestre de 2015 com 4,85 milhões de trabalhadores na rua (21,18% de sua população economicamente ativa), o qual supôs a primeira cifra inferior aos 5 milhões, indicou em outubro o Instituto Nacional de Estatística (INE).

A Pesquisa de População Ativa elaborada pelo INE oferece mais precisão sobre a evolução desse flagelo que é realizada pelo Ministério de Emprego e Segurança Social.

Durante a crise, a taxa de desocupação chegou até os 27%, ainda que nos últimos anos uma lenta recuperação econômica contribuiu a uma progressiva melhoria, situando-a em torno dos 21% no terceiro trimestre.

Não obstante, Espanha segue sendo o segundo país da zona euro com o índice mais alto de desemprego, só superado pela Grécia.