Comunistas franceses querem candidato nas eleições de 2017

“Essa pessoa deve romper com os erros do poder atual”, opinou ao apresentar seus votos em um encontro do qual também participaram integrantes do Partido de Esquerda, dos ecologistas, dos sindicatos e responsáveis por associações.

Laurent enfatizou que nos próximos dias e semanas se multiplicarão os contatos, encontros e iniciativas com esse objetivo, ao mesmo tempo em que apontou que não poupará esforços porque se trata de um tema sério.

Fez referência à importância de discutir, compartilhar, construir juntos. “A urgência é abrir as portas e falar”, afirmou.

Intelectuais e alguns políticos se pronunciaram a favor da realização de uma grande eleição primária “das esquerdas e dos ecologistas” para as presidenciais de 2017 na França.

“Recusamos a passividade perante à abstenção, ao voto na Frente Nacional (FN) e à direitização da sociedade”, expressaram mediante um chamado publicado na jornal Liberación.

Além disso, expressaram sua posição contra a renúncia perante as desigualdades sociais, a degradação do meio ambiente, a discriminação, a decadência democrática e a paralisia das instituições.

“Não aceitaremos que a ameaça da FN, o risco terrorista e o estado de emergência permanente sirvam de pretexto para se negar a debater os desafios extraordinários que nossa sociedade enfrenta”, afirmaram.

Os signatários do documento pontuaram que a França é rica em energia vital e em talentos que querem forjar um futuro melhor. “Queremos fazer da próxima eleição presidencial a conclusão de um debate profundo que é muito desejado e esperado no país.”

Por isso, consideraram que uma grande primária das esquerdas e dos ecologistas é uma condição sine qua non para que um candidato represente essas forças nas eleições de 2017, encarnando o projeto positivo que a França precisa para sair do impasse.