Futuro econômico da Eurozona em debate no Fórum de Davos

Os debates do Fórum de Davos estarão focados, nesta sexta-feira (22), nas perspectivas econômicas da Eurozona e o principal palestrante será o presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi.

Fórum de Davos - EPPA/Jean Christophe Bott/Agência Lusa/Direitos Reservados

Ainda nesta sexta-feira, os presidentes do México, Colômbia e Peru, Enrique Peña Nieto, Juan Manuel Santos e Ollanta Humala, respectivamente, participarão de uma discussão centrada na nova agenda para a América Latina.

Participam desta edição do Fórum Econômico Mundial (WEF por suas siglas em inglês), conhecido também como Fórum de Davos, chefes de Estado, ministros e outras autoridades de cem países, assim como 1.500 chefes de corporações e empresas, diretores de organizações internacionais, destacados economistas e outros convidados.

Na quinta-feira, o vice-presidente da China, Li Yuanchao, declarou à imprensa no Fórum que seu Governo não tem intenções de desvalorizar o iuane, ao explicar que as flutuações das divisas são o resultado de forças do mercado.

Cobraram protagonismo nos debates do encontro temas como a tendência decrescente dos preços petroleiros e os desafios do sistema financeiro global.

Outro dos assuntos tratados são a evolução da economia global e as vias para seu estímulo em 2016, depois dos resultados do último exercício indicarem uma revisão à baixa de seu crescimento.

Nas discussões sobre o tema, o Prêmio Nobel de Economia Joseph Stiglitz reiterou suas críticas às políticas de austeridade aplicadas na Europa e também, ainda que em menor medida, nos Estados Unidos. Tais políticas, em sua opinião, enfraqueceram as economias nacionais e abriram uma brecha maior de desigualdade.

Neste sentido, sugeriu que as grandes companhias paguem os impostos que lhes corresponde para contribuir com recursos aos Estados e melhorar o bem-estar da população.

Nas discussões desta cúpula, cujo encerramento é este sábado, serão também tratados assuntos como a crise de refugiados chegados a Europa, a ameaça terrorista, a epidemia de ebola na África e outros importantes desafios.