Secretário de Alckmin é vítima de intolerância em ato pró-golpe

O secretário de Segurança do Estado de São Paulo, Alexandre de Moraes, foi chamado de “ladrão” e “fascista” nesta quinta (17) durante ato pró-impeachment em frente à Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Ele foi ao local conversar com a PM que acompanha o protesto mas teve que se retirar. O clima permanece tenso entre os manifestantes vestidos de verde e amarelo, que momentos antes tentaram agredir um homem com camisa vermelha, de acordo com informações da Jovem Pan.

Alckmin e Alexandre Moraes secretario de segurança pública.jpg - Edson Lopes Jr/A2 Fotografia

Essa fúria também foi experimentada por mais dois integrantes do PSDB, o governador Geraldo Alckmin e o senador Aécio Neves, que foram agredidos verbalmente durante a manifestação na Avenida Paulista no dia 13. A artilharia da intolerância, alimentada pelos meios de comunicação, continua fazendo vítimas.

Nesta quarta-feira (16) um casal foi agredido na Avenida Paulista, durante ato pró-impeachment, porque estava com uma bicicleta vermelha e não aceitou se juntar aos manifestantes. Também em Caxias do Sul foi registrado em vídeo o cerco feito por manifestantes pró-golpe (vestidos de verde e amarelo) a um casal também usando camisas vermelhas.

Direito de manifestação

Em janeiro deste ano, Alexandre de Moraes fez o seguinte comentário: “Não é possível que o direito de manifestação acabe virando crime. A Constituição garante o direito de quem quer se manifestar e o direito à segurança de quem não quer. Nós vamos conciliar os dois.” Na ocasião, ele falava de uma manifestação de black blocks que fecharam uma pista da Avenida 23 de Maio, cercaram o carro de uma mulher e a ameaçaram.