Artistas falam sobre risco de golpe e convocam manifestação
Os artistas saem em defesa da democracia e realizam campanha em vídeo alertando a população contra um verdadeiro Golpe de Estado iminente no Brasil. Pela legalidade e pela democracia eles gravaram vários vídeos e compartilharam nas redes sociais. O novo vídeo questiona o processo de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff. "Não sejam enganados" ou "Eu falo porque eu já vivi, golpe, nunca mais!, são os alertas trazidos por eles. Assista abaixo:
Publicado 30/03/2016 18:10

Diversas frases questionadoras e afirmações dos artistas explicam como está sendo conduzido o precesso de impeachment no Brasil. A Constituição Federal prevê o impeachment apenas em caso de Crime de Responsabilidade, entretanto, não é isso que ocorre no Brasil.
O vídeo aponta que sem crime comprovado, o impeachment da presidenta Dilma Rousseff, eleita democraticamente pela maioria do povo brasileiro nas eleições de 2014 é um Golpe de Estado.
"Você sabia que 40 dos 60 deputados que estão na Comissão do Impeachment estão sendo investigados na Operação Lava Jato? Você sabia que "pedalada fiscal" não é crime, não é corrupção, mas sim uma irregularidade contábil. "[Dilma] tem o direito de terminar o seu mandato, não tem nada que faça que ela seja impedida deste direito". O impeachment como pauta e sem nenhum motivo e que atravessou meses em busca de uma razão que se justificasse, é um golpe". "A presidenta Dilma Rousseff não está envolvida em nenhum processo criminal?", são frases soltas no vídeo, mas que revelam o risco de um retrocesso e de uma tragédia ao país se este processo for aceito.
Muitos destes artistas, como Zezé Polessa, Mônica Iozzi, Letícia Sabatella, Anna Muylaert, Elisa Lucinda, Tonico Pereira, entre outros, convocam e devem participar dos atos que serão realizados nesta quinta-feira (31) em todo o Brasil e até no exterior em defesa da democracia, pela legalidade e contra o golpe.
O processo de impeachment está em tramitação na Câmara dos Deputados, caso seja aprovado, será encaminhado ao Senado Federal. Veja a posição de cada parlamentar no site criado pelo movimento de defesa da democracia.