Lula e Dilma tornam Educação uma das áreas que mais inclui no país 

Pesquisa DataFolha divulgada neste sábado (9) mostrou que 40% dos entrevistados apontaram o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como o melhor presidente que o Brasil teve. Na véspera, sexta-feira (8), Lula participou de um encontro reunindo educadores e estudantes em defesa da democracia. Na ocasião, foram destacadas políticas dos governos Lula e Dilma, que fizeram da Educação o setor que mais incluiu brasileiros. 

Por Railídia Carvalho

Lula com trabalhadores da educação e estudantes contra o golpe - Ricardo Stuckert/Instituto Lula
O levantamento insuspeito revela que, mesmo diante da campanha midiática de perseguição a Lula e Dilma, as políticas falam por si e são reconhecidas por parte dos brasileiros. 
A presidenta da União Estadual dos Estudantes (Uee-SP), Flávia Oliveira, é um exemplo das políticas de acesso à universidade. A estudante, que é originária da região do Vale do Jequitinhonha em Minas Gerais, uma das mais carentes do Brasil, é a primeira da família dela a ingressar na universidade. 
Flávia criticou os governos tucanos paulistas que há 20 anos sucateiam as universidades públicas do Estado e constróem mais presídios que universidades. “Em São Paulo o cenário é de escola fechada, merenda roubada, menos conhecimento e mais encarceramento”, lembrou a estudante.
As mais recentes denúncias contra os possíveis presidenciáveis tucanos, blindados pela grande imprensa brasileira, também refletiram na pesquisa. O  ex-presidente Lula, que recebe da imprensa “tratamento gentil e amigável”, como ele próprio definiu no ato, subiu nas pesquisas para a disputa de 2018, enquanto os senadores Aécio Neves e José Serra e o governador Geraldo Alckmin amargaram queda significativa nos levantamentos.
A presidenta do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), Maria Izabel Azevedo Noronha, a Bebel, lembrou a ampliação do ensino fundamental para 9 anos e ainda a  ampliação da escolaridade de 0 a 17 anos. Medidas implementadas no governo Lula.
Roberto Franklin de Leão, presidente da Confederação Nacional de Trabalhadores em Educação (CNTE) mencionou também a política de financiamento do ensino básico assim como o piso nacional do salário, que ainda precisa ser implementado integralmente. “Lula permitiu que os filhos dos trabalhadores acessassem a educação”, afirmou.
“É preciso admitir que foram feitas muitas coisas nesses 12 anos. Por isso não podemos nos omitir. O papel dos professores é fundamental. Não dá pra ver a globo sem fazer o debate profundo”, defendeu Bebel.
Ela também convocou os professores para realizarem aulas públicas no dia 15 de abril e ocuparem as ruas no dia 17. “É preciso falar para os nossos alunos do falso impeachment. Temos que fazer a diferença e não ser indiferentes”, ressaltou Bebel.
A partir desta segunda-feira há a previsão de que o relatório do impeachment comece a ser votado.