Isaura Lemos explica sobre a ilegalidade do impeachment
A deputada estadual Isaura Lemos (PCdoB Goiás) usou o Pequeno Expediente da Assembleia Legislativa para discursar contra o processo do impeachment
Mulheres integrantes de diversos movimentos sociais protestaram nesta quarta-feira (13) à noite, Na Praça do Diário, centro do Recife, contra o impeachment da presidenta Dilma Rousseff (PT), que será votado no plenário da Câmara dos Deputados no domingo (17). Ao som de coco e maracatu, as participantes também cobraram avanços em pautas feministas, como o combate efetivo à violência de gênero.
A movimentação pelo golpe de Estado em curso no país chegará em seu ápice neste domingo (17), quando o processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff será votado no plenário da Câmara dos Deputados. Contrários ao processo ilegítimo da direita para tomar o poder a qualquer custo, milhares de brasileiros sairão às ruas para dizer basta ao clima de 3º turno imposto ao país, que impede a presidenta de exercer o seu mandato desde que foi reeleita.
Em todo o Brasil, a onda do movimento pela democracia cresce diariamente. A partir desta quinta-feira (14) até o próximo domingo (17), diversas marchas, acampamentos, vigílias, debates, atividades culturais e políticas ocorrerão em todos os estados, demonstrando que grande parcela da população rechaça a tentativa de golpe de estado, que se faz presente com o impeachment da presidenta Dilma Rousseff.
O impeachment não é solução para o país e a oposição está sendo oportunista, aponta pesquisa CUT/Vox Populi, divulgada nesta quinta-feira (14). Para 58% dos entrevistados, o afastamento da presidenta Dilma Rousseff não resolve os problemas enfrentados pelo Brasil, enquanto 35% acreditam que sim. Esses números variaram pouco desde o levantamento anterior, de dezembro (57% e 34%, respectivamente). Os que não souberam ou não quiseram responder passaram de 9% para 7%.