Conveniências não republicanas nortearam a votação de impeachment

Em entrevista à Rádio Nacional e à Rádio MEC a professora de Direito Internacional da UFRJ e membro da Comissão da Anistia Carol Proner disse que as entidades internacionais questionam a legitimidade do processo de impeachement contra Dilma Roussef.

O deputado federal Adail Carneiro (PP) votou aà favor do impeachment da presidenta Dilma Rousseff. Apesar disso, em entrevista à rádio O Povo CBN, do Ceará, o parlamentar afirmou ter sido coagido por lideranças do partido. Segundo ele, ao analisar o processo, não viu nenhum fato que justificasse o impedimento de Dilma.

O PT, Partido dos Trabalhadores, junto com organizações sindicais, sociais e estudantis, coordenadas pelas Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, prometem realizar novas manifestações de rua nos próximos dias.

Lamentavelmente, coube ao deputado federal Jair Bolsonaro(PSC-RJ), o momento mais inusitado de toda a votação do impeachment no último domingo (17). Bolsonaro dedicou seu voto a favor do impeachment da presidenta Dilma Rousseff ao torturador da ditadura militar, ex-chefe do DOI-Codi, Coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, morto em 2015.