Orlando Silva diz que é possível impedir impeachment no Senado
O deputado Orlando Silva (PCdoB-SP) disse nesta segunda-feira (25) que acredita ser possível impedir a aprovação do impeachment da presidenta Dilma Rousseff no Senado. Silva participou de plenária organizada pela Frente Brasil Popular para defender a democracia e traçar estratégias para enfrentar o processo contra Dilma.
Publicado 26/04/2016 10:20
Segundo Silva, há uma grande mobilização dos movimentos sociais brasileiros para resistir à tentativa de golpe e a organização ganhou força depois que a Câmara dos Deputados deu o aval para abertura do processo contra Dilma, no último dia 17.
O deputado disse que o próximo domingo, 1º de maio, Dia do Trabalhador, será o auge da mobilização da Frente Brasil Popular, mas que outras ações também estão previstas.
“Haverá paralisações nas universidades, paralisações de várias categorias profissionais e mesmo obstrução de algumas vias para chamar atenção da população dos riscos que vive a democracia e sobretudo dos riscos que temos de perder direitos”, disse Silva durante o evento, que ocorreu no Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região, no centro da capital paulista.
Por trás do impeachment
O presidente da CUT-SP e coordenador da Frente Brasil Popular, Douglas Izzo, disse que o ato no 1º de maio será “uma assembleia popular da classe trabalhadora em defesa da democracia, contra o golpe, em defesa do direito dos trabalhadores”.
Além disso, a frente vai organizar atividades nas periferias das grandes cidades, nos terminais de ônibus, de trem e de metrô, para dialogar com a população e mostrar o que está por trás do impeachment.
Em relação à possibilidade de uma greve geral caso Michel Temer assuma a Presidência da República, Izzo disse que o tema será debatido na mobilização no Dia do Trabalhador com as categorias.